sexta-feira, 16 de outubro de 2015

MÁS NOTÍCIAS: PLAYBOY NÃO MAIS VAI PUBLICAR
PORNOGRÁFIA EXPLÍCITA
Eis que eu vos envio como ovelhas para o meio de lobos; sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas.” (Mateus 10.16)

                A perversão do mundo é tamanha que devemos desconfiar até das ‘boas notícias.’ Não nos enganemos, o mundo não melhora. Por trás do aparente ‘cessar-fogo’, podemos estar certos de que o Príncipe desse mundo prepara uma nova e mais perversa investida contra os valores do reino de Deus.

                Tal percepção foi confirmada na última semana quando o Scott Flanders, CEO da Playboy, anunciou a decisão de que a revista não mais publicará fotos de mulheres nuas. À primeira vista, a notícia parece muito boa, indicando um retrocesso na contaminação da imoralidade que sempre caracterizou o periódico. Mas infelizmente esse não é o motivo. A decisão não tem nada a ver com mudança de mente ou arrependimento, mas apenas com uma ‘necessidade’ do mercado. Devido à inundação da pornografia no universo digital, revistas pornográficas estão deixando de ser comercialmente viáveis, pois perderam o atrativo de serem chocantes em suas apresentações. A Playboy que no passado atingiu a marca de 8 milhões de assinantes, agora não passa dos 800 mil.

                Em entrevista a grandes jornais americanos, o senhor Flanders nos permite ver que a revista está apenas fazendo uma manobra para se tornar ainda mais atrativa e voltar a disseminar a imoralidade em nova modalidade. Segundo Flanders, a Playboy lutou contra a ética sexual e o casamento tradicional, de acordo com o ensino bíblico. Na entrevista ele se gloria do fato de que a Playboy venceu a batalha e agora as pessoas se sentem livres para a atividade sexual em qualquer das suas formas. A revista abriu as comportas da imoralidade e agora está bebendo seu próprio veneno. Por isso, estão ‘dando um passo atrás’, que na verdade é uma jogada de mídia para que possam dar um passo à frente. A revista sai do campo de batalha ferida comercialmente, mas plenamente vitoriosa culturalmente.

                Hugh Hefner, fundador da revista, nunca se omitiu em declarar que seu alvo era transformar a moralidade da sociedade americana e destruir a ética judaico-cristã. Curiosamente, Hefner se descreve com uma pessoa espiritual, que crê em um criador, mas não no Deus da Bíblia. Ele explicitamente declara que sua filosofia é: “Ajudar as pessoas a viverem o aqui e agora, aproveitando a vida da maneira que lhes dê mais prazer, como se não houvesse nada além da morte.” Uma filosofia que rejeita o Deus da Bíblia e nega que após “a morte segue-se o juízo” (Heb. 9.27), é o passo inicial para em a rejeição da moralidade cristã. Rejeição da moralidade bíblica é o produto natural da rejeição do Deus da Bíblia.

                A notícia do ‘retrocesso’ da Payboy surge com uma constatação terrível: a imoralidade venceu e nada mais pode ser feito para barrar sua destruição. O Príncipe deste mundo, a Antiga Serpente, o Leão que ruge, conseguiu estabelecer sua cosmovisão sobre a sociedade em geral. A pressão aumenta cada dia e os padrões bíblicos são rejeitados e empurrados para a obscuridade, apresentados como uma doença que acomete as mentes retrógradas e pouco evoluídas. Mas tudo isso está previsto. A própria Bíblia que a Playboy rejeita explica o que está acontecendo. Paulo nos informa que os últimos dias serão ‘tempos difíceis’, “pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus” (2 Timóteo 3.2–4)
               
                Não sejamos inocentes: o mundo não melhora! Não existe nas Escrituras previsões para uma nova era comum da história humana. Somos sobreviventes, acompanhando a última volta do ponteiro do relógio divino. “Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão.” (1 Tessalonicenses 5.3)

Para quem quiser seguir a filosofia da Playboy é importante lembrar que há apenas duas opções: o prazer presente ou a vida eterna. É óbvio que o mundo optou pela primeira.  E você...  Qual é sua escolha?

A serviço do Mestre,
 Pr. Jenuan Lira


sexta-feira, 9 de outubro de 2015

COMO VENCER O MAL
Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.(Romanos 12.21)

                Você teve a sensação estranha de que o bem está sendo vencido pelo mal? Em dados momentos, vendo o proliferação do mal nas suas multiformes apresentações somos tentados a pensar que esse confronto não terá fim, como no caso de uma doença sem cura, com a qual somos forçados a conviver respeitando suas imposições. Foi essa perplexidade que fez o profeta exclamar: Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! E não salvarás?(Habacuque 1.2)
                Enquanto refletimos na ontológica luta entre o bem e o mal, um ponto deve ser estabelecido logo de início: não existe fundamentação lógica e espiritual para a filosofia dualista que defende a idéia do embate eterno entre os polos opostos da realidade. No máximo, podemos afirmar que o mal, como uma deturpação do bem, continuará avançando no vácuo da santidade naquela esfera da realidade onde o injusto continuará fazendo injustiça; e imundo continuará sendo imundo(Apocalipse 22.10). Fora disso, o mal estará absolutamente ausente, pois na nova Jerusalém todos serão iluminados pela glória de Deus, que emanará do Cordeiro (Apocalipse 21.23). Ali, nunca jamais penetrará coisa alguma contaminada(Apocalipse 21.23), portanto o mal será para sempre banido dos novos céus e da nova terra.
                Tanto por declarações diretas como por inferências, a Bíblia ensina que o mal perde sua força na presença do bem. Contra a malignidade do ódio, o remédio é o amor; contra a perversão da mentira, a solução é a verdade. A proposta de Paulo em Romanos 12.21 é de vitória contra o mal. Não é apenas uma sugestão ou possibilidade, nem tampouco um paliativo para induzir à resignação. Paulo não fala de suportar, nem de conviver, mas de vencer o mal. É uma proposta maravilhosa e radical, que renova o nosso alento diante de tanta maldade em nosso meio. Visto que o mal é um parasita do bem, carecendo de identidade própria, podendo ser chamado inclusive de ‘não-bem’, à medida que o bem se espalha, o mal é forçado a recuar. Comparativamente, podemos pensar no mal como um litro de água fervente, que é diluído em 20 litros de ‘água do bemem forma de gelo. O frio prevalecerá sobre o calor.
                Imaginemos um peixe morto, em estado de putrefação depositado em um tambor de água. A dosagem de mal será suficiente para contaminar a pequena quantidade de água. Mas, sabendo que todos os dias milhares de peixes e outros animais marinhos morrem nos oceanos por diversas causas, poderíamos perguntar: Por que o mar não apodrece? Porque a força ‘do bem’ é maior que a contaminação ‘do mal. A enorme massa de águas oceânicas nem  sequer  reconhece o efeito poluidor dos peixes que morrem todos os dias. Além disso, não apenas estamos falando de um imenso volume de água, mas também de uma enorme concentração de sal. A ‘perversão’ dos peixes mortos não pode fazer frente à ‘bondadeda salinidade. Muita água, muito sal... como a corrupção poderia subsistir? A quantidade de veneno que mata um recém-nascido pode ser absolutamente insignificante para uma pessoa adulta. É o mesmo mal, mas seu poder deletério jamais será o mesmo.
                Isso nos lembra o ensino do SENHOR Jesus: Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva” (João 7.38). Ele também declarou acerca dos seus discípulos: Vós sois o sal da terra... (Mateus 5.13a) Quanto mais água viva e salgada jorrando nesse mundo, menos o mal prosperará. Esse é o segredo! Não que nossa ‘água e sal’ serão suficientes para deter absolutamente o avanço do mal na presente era, mas pode pelo menos retardar sua proliferação a nossa volta, enquanto aguardamos o tempo em que  ...a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar.(Habacuque 2.14).
                É certo que nesse momento nossa vitória é delimitada, mas mesmo assim não pode deixar de ser celebrada. Se não posso aniquilar o mal no mundo, pois essa tarefa pertence a Outro, posso pelo menos regar e salgarminha família, minha Igreja, meu local de trabalho, as ruas por onde ando e a minha vizinhança. Não é tudo, mas também não é nada. Além disso, a concentração de mal que me cerca é limitada, podendo ser perfeitamente combatida com os recursos que Deus coloca ao meu dispor.
                Nesse mar de maldade, sejamos ilhas de bondade, jorrando água viva e sadia, a ponto de fazer o mal recusar até onde for possível. O que esse mundo precisa é de muita água viva e muito sal de justiça. Portanto, ... não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos.” (Gálatas 6.9)

                A serviço do Mestre,

                Pr. Jenuan Lira