“Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles
que, pela prática, tem as suas faculdades exercitadas para discernir não
somente o bem, mas também o mal” Hb. 5.1
No nosso condomínio cada família tem um serviço comunitário. Desse modo podemos abençoar uns aos outros, mantendo uma atitude de servos, e ainda poupamos despesas com serviços, que são sempre caras nos Estados Unidos.
No nosso condomínio cada família tem um serviço comunitário. Desse modo podemos abençoar uns aos outros, mantendo uma atitude de servos, e ainda poupamos despesas com serviços, que são sempre caras nos Estados Unidos.
Nós somos responsáveis
por cuidar de parte do lixo reciclável: plástico, alumínio e vidro. Temos
recipientes para cada tipo de lixo. Quando estão cheios, colocamos em sacos
grandes, e levamos para a estação de reciclagem. O pagamento é feito em forma
de um cupom que pode ser usado para compra de materiais necessários para o
próprio condomínio.
Mas não é somente por
ser plástico ou alumínio, por exemplo, que um material é considerado reciclável.
É preciso ter a indicação expressa, abaixo do código de barras, de que tal
material é considerado reciclável no estado da Califórnia. No começo a gente
tinha dificuldade em separar o lixo, e precisávamos olhar quase cada item para
ter certeza de que estávamos levando somente o aceitável. Com o passar do tempo
ficamos peritos em lixo reciclável na Califórnia. Devido a prática repetida
muitas e muitas vezes, o tempo que gastamos separando o lixo é muito menor do
que antes. Esta semana me senti um lixeiro de primeira. Em poucos minutos, esvaziei dois tambores,
ensacando somente o que interessava. Na maioria dos casos basta olhar para a
garrafa e imediatamente sei se devo levar para a reciclagem. A prática me ajudou a discernir o que serve e
o que não serve em termos de reciclagem.
Minha habilidade com
reciclagem por causa da prática fez-me lembrar a epístola aos cristãos Hebreus.
Eles tinham conhecimento da verdade, sabiam que Cristo era superior a tudo de
mais excelente que podia ser encontrado no judaísmo, mas estavam vacilando na
fé. As circunstâncias adversas e as novas doutrinas estavam contaminando aquele
grupo de cristãos, apesar do tempo de fé. O tempo passara, mas eles ainda eram
meninos espirituais. Havia um descompasso entre a cronologia e a maturidade.
Como explicar tal situação? Hb. 5.14 dá o motivo: eles
não praticavam o que sabiam. Eis o nosso grande problema. Sem obediência
perdemos o discernimento. A informação da verdade não significa que estamos
sendo guiados pela verdade. É preciso praticar a Escritura a fim de ficarmos
peritos em discernir entre o bem e o mal. À medida que engajamos a nossa mente
e coração na prática da obediência, ficamos mais aptos para separar entre o que
é puro, e o que é contaminado, entre o que agrada a Deus e o que alimenta a
nossa carne pecaminosa.
Por onde começar? Tenho duas dicas simples. Primeiro,
faça uma avaliação pessoal: “Existe algo
na minha vida, externa ou interna, que é contrário à verdade da Escritura que
eu já conheço?” Se for o caso, tome providência imediata. Segundo, na sua
próxima pregação ou lição bíblica, tenha caneta e papel para anotar uma lição que você vai praticar durante
a semana. Mantenha esse papel em local visível e leia cada dia várias vezes o
desafio prático da semana.
No meio do lixo desse mundo somente a prática das Escrituras
nos ajudam a perceber o que é proveitoso.
A serviço do Mestre,
Pr. Jenuan Lira.