“Para que se saiba, até ao nascente do sol e até ao poente, que além de mim não há outro; eu sou o Senhor, e não há outro” (Isaías 45:6)
A
estátua de Zeus, o rei dos deuses do Olímpio, é uma atração à parte no Getty
Museu, na praia de Malibu. É uma réplica inspirada no monumento em ouro e
mármore, esculpido pelo grego Pheidias (430 a.C), reconhecido como uma das sete maravilhas do mundo antigo.
A estátua
exibida hoje no museu foi encontrada no final do século 18 em escavações
arqueológicas na cidade de Tivoli, na Itália. Zeus é representado como um homem
barbado sentado em um trono. Originalmente ostentava um centro na mão esquerda
e um raio na direita. Mas o tempo foi cruel com o deus grego, o qual não
resistiu à corrosão da matéria, e a decadência se abateu sobre a imagem do
deus-chefe do Olímpio. Se Zeus algum dia foi notável por sua imponência, nada
disso se conclui a partir da imagem exposta no museu Getty Museu. Pelo
contrário, nela Zeus é uma figura digna de compaixão, pois quando a desenterraram
, o cetro não mais existia e o raio tinha desaparecido. A estátua é símbolo marcante de humilhação e
impotência, pois as mãos de Zeus foram decepadas, e seu rosto e nariz
corroídos.
Enquanto
observava a estátua decadente de Zeus, percebi uma perfeita ilustração da
história bíblica da visita da arca do Senhor ao templo de Dagom, principal
divindade dos filisteus. Em I Samuel 5 lemos da literal queda da estátua de
Dagom diante da arca do Senhor. Na primeira noite Dagom foi achado prostrado
ante o Senhor, ‘com o rosto em terra’. Os filisteus o levantaram, mas Dagom não
resistiu ao segundo round. No dia seguinte, quando abriram o templo, Dagom
estava ‘jazia de bruço diante da arca do
Senhor; a cabeça de Dagom e as duas mãos estavam cortadas sobre o limiar; dele
ficara apenas o tronco’ (I Sm. 5:4). Os filisteus cometeram o terrível
engano de querer comparar o Deus verdadeiro com um ídolo. Isso custou caro não
só para o pobre Dagom, mas também para toda nação filisteia.
Séculos
atrás, os deuses gregos pareciam reinar supremos. Os ‘tolos sábios da Grécia’
inventaram-nos conforme lhes convinha, e o povo seguiu suas vãs filosofias. Por
algum tempo, e para a desgraça dos seus adoradores, tais deuses usurparam o
lugar do Deus do Céu. O Senhor suportou por um pouco, mas quando a medida da
impiedade transbordou, o Senhor destruiu a Grécia com todos os seus sábios e
suas divindades. Foi assim com o Egito, com a Assíria, com a Babilônia, com a
Pérsia e, posteriormente com a própria Roma.
A
imagem depredada de Zeus é o símbolo do que acontece com todos que se levantam
contra o Deus do Céu. Baal, Zeus, Dagom, Diana, todos são memórias opacas de
histórias passadas. O Senhor, porém é o mesmo ontem e hoje e o será para
sempre. Sua onipotência continuam regendo as nações. O Seu cetro jamais será
arrancado da Sua mão direita. Ele é o Rei eterno. O sol e a lua param ao Seu
comando e os Seus raios dissipam o orgulho dos homens. Por isso...
“Eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da
minha salvação. O Senhor é a minha fortaleza, e faz os meus pés como os da
corça, e me faz andar altaneiramente” (Hb. 3:18-19).
A
serviço do Mestre,
Pr.
Jenuan Lira.
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