sexta-feira, 5 de junho de 2015

NÃO TARDARÁ

                As profecias da segunda vinda de Cristo tem sido alvo dos mais pesados ataques por parte dos descrentes. Esse é um fato triste, preocupante e reprovável, mas, até certo ponto, está dentro da normalidade. Para o mundo em geral, a volta gloriosa de Cristo tem cheiro de juízo, por isso se utilizam do artifício da negação e da zombaria como um escudo que protege da inquietante confrontação da verdade. A segunda vinda de Cristo, pela qual o terrível juízo de Deus se derramará sobre o mundo, como nos ensina o Apocalipse, é algo realmente assustador. Assim, desde os tempos apostólicos, os homens “transformam em libertinagem a graça de Deus” e tentam desacreditar a profecia dizendo: “... onde está a promessa da sua vinda? Porque, desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação.” (2 Pedro 3.4)

                Porque Deus é longânimo e deseja de que todos os escolhidos sejam salvos (2 Pedro. 3.8), a segunda vinda de Cristo parece uma realidade perdida no calendário divino. Mas a verdade é que o tempo se abrevia e os fatos  noticiados como mero desdobramento ‘casual’ do cenário sócio-político, mostram interessantes sinais da Sua vinda, como o que está acontecendo nesse momento entre as comunidades judaicas da Europa, especialmente na França.

                Falando sobre um fenômeno recente entre os judeus franceses, a revista Veja, na sua edição 2421, de 15 de abril de 2015, trouxe uma manchete de notável valor profético. A reportagem de capa intitulada O Novo Êxodo, produzida pela jornalista Nathalia Watkins, de Paris, discorreu sobre a emigração de judeus franceses para Israel. A matéria noticia que, por causa do crescente antissemitismo, da crise econômica e do medo de atentados terroristas, por parte da grande comunidade muçulmana no velho continente, o sionismo está renascendo, levando milhares de volta para Israel, onde vislumbram uma vida mais tranquila e melhores oportunidades econômicas. Somente no ano passado, 26.500 pessoas emigraram para Israel, configurando-se como o maior fluxo de imigração nos últimos dez anos. A cifra merece destaque, especialmente se confirmar a expectativa de que em 2015 o número deve dobrar. Eis a razão por que nesse momento, muitos judeus, especialmente jovens, estão seguindo para Tel-Aviv somente com passagem de ida.

                A importância profética dessa notícia não pode ser desprezada. No plano profético das Escrituras, um sinal importante que irá preceder o Dia do SENHOR será o retorno dos judeus a sua terra. Por isso, no passado, os zombadores, que estudam a Palavra de Deus, mas desconhecem o Deus da Palavra, se deleitavam em debochar das profecias bíblicas. Prevaleciam-se do fato da nação judaica, desde a Diáspora, não mais possuir uma terra para onde voltar. Mas, para a surpresa todos, inclusive dos próprios judeus, em 1948 a ONU decretou a criação do Estado de Israel, superando, assim, o grande impedimento profético e desencadeando uma enorme onda de emigração judaica. Desde então, a aliá – termo hebraico para “subida”, como é chamada a emigração para Israel -  se tornou um fato marcante, trazendo à memória dos estudiosos bíblicos antigas e impressionantes profecias como a que se acha em Isaías 11.12, onde se lê: “Levantará um estandarte para as nações, ajuntará os desterrados de Israel e os dispersos de Judá recolherá desde os quatro confins da terra.

                Enquanto observamos o Novo Êxodo e outros indícios do cumprimento profético entre as nações, devemos lembrar as palavras do próprio Cristo: “Assim, também vós: quando virdes acontecer estas coisas, sabei que está próximo, às portas.” (Marcos 13.29).  Apesar da indiferença do mundo para com as advertências de Cristo, a evidência incrível das profecias já cumpridas asseguram que as profecias futuras irão se cumprir, pois “a Escritura não pode falhar” (João. 10.35).

O apóstolo Pedro, referindo-se a um tempo como o nosso, descrevendo o comportamento dos zombadores das profecias, declara: “Esses, todavia, como brutos irracionais, naturalmente feitos para presa e destruição, falando mal daquilo em que são ignorantes, na sua destruição também hão de ser destruídos,” (2 Pedro 2.12). Por amar a mentira, os homens fogem da verdade. Por isso, criam suas teorias e projeções, sem levar em conta a Palavra de Deus. Por não compreenderem a criação, não entendem o plano divino da consumação. Deliberadamente esquecem a advertência do SENHOR Jesus: “Ficai também vós apercebidos, porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá.” (Lucas 12.40)

                As notícias de Israel e a condição geral do nosso mundo indicam que o tempo se abrevia. Podemos ter certeza de que “... ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não tardará;” (Hebreus 10.37). Deus é longânimo, mas Sua paciência tem limite. Por isso, “... estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos.” (Atos 17.31).

                Maranata! Jesus virá em breve... você  está preparado?

                A serviço do Mestre,
                Pr. Jenuan Lira


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