NÃO TARDARÁ
As
profecias da segunda vinda de Cristo tem sido alvo dos mais pesados ataques por
parte dos descrentes. Esse é um fato triste, preocupante e reprovável, mas, até
certo ponto, está dentro da normalidade. Para o mundo em geral, a volta gloriosa
de Cristo tem cheiro de juízo, por isso se utilizam do artifício da negação e da
zombaria como um escudo que protege da inquietante confrontação da verdade. A
segunda vinda de Cristo, pela qual o terrível juízo de Deus se derramará sobre
o mundo, como nos ensina o Apocalipse, é algo realmente assustador. Assim, desde
os tempos apostólicos, os homens “transformam
em libertinagem a graça de Deus” e tentam desacreditar a profecia dizendo:
“... onde está a promessa
da sua vinda? Porque, desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem
como desde o princípio da criação.” (2 Pedro 3.4)
Porque
Deus é longânimo e deseja de que todos os escolhidos sejam salvos (2 Pedro.
3.8), a segunda vinda de Cristo parece uma realidade perdida no calendário divino.
Mas a verdade é que o tempo se abrevia e os fatos noticiados como mero desdobramento ‘casual’ do
cenário sócio-político, mostram interessantes sinais da Sua vinda, como o que
está acontecendo nesse momento entre as comunidades judaicas da Europa, especialmente
na França.
Falando
sobre um fenômeno recente entre os judeus franceses, a revista Veja, na sua edição 2421, de 15 de abril
de 2015, trouxe uma manchete de notável valor profético. A reportagem de capa
intitulada O Novo Êxodo, produzida
pela jornalista Nathalia Watkins, de Paris, discorreu sobre a emigração de
judeus franceses para Israel. A matéria noticia que, por causa do crescente
antissemitismo, da crise econômica e do medo de atentados terroristas, por
parte da grande comunidade muçulmana no velho continente, o sionismo está
renascendo, levando milhares de volta para Israel, onde vislumbram uma vida
mais tranquila e melhores oportunidades econômicas. Somente no ano passado,
26.500 pessoas emigraram para Israel, configurando-se como o maior fluxo de
imigração nos últimos dez anos. A cifra merece destaque, especialmente se
confirmar a expectativa de que em 2015 o número deve dobrar. Eis a razão por
que nesse momento, muitos judeus, especialmente jovens, estão seguindo para
Tel-Aviv somente com passagem de ida.
A
importância profética dessa notícia não pode ser desprezada. No plano profético
das Escrituras, um sinal importante que irá preceder o Dia do SENHOR será o
retorno dos judeus a sua terra. Por isso, no passado, os zombadores, que
estudam a Palavra de Deus, mas desconhecem o Deus da Palavra, se deleitavam em debochar
das profecias bíblicas. Prevaleciam-se do fato da nação judaica, desde a
Diáspora, não mais possuir uma terra para onde voltar. Mas, para a surpresa
todos, inclusive dos próprios judeus, em 1948 a ONU decretou a criação do
Estado de Israel, superando, assim, o grande impedimento profético e desencadeando
uma enorme onda de emigração judaica. Desde então, a aliá – termo hebraico para “subida”, como é chamada a emigração
para Israel - se tornou um fato
marcante, trazendo à memória dos estudiosos bíblicos antigas e impressionantes
profecias como a que se acha em Isaías 11.12, onde se lê: “Levantará um estandarte para as nações, ajuntará os
desterrados de Israel e os dispersos de Judá recolherá desde os quatro confins
da terra.”
Enquanto
observamos o Novo Êxodo e outros
indícios do cumprimento profético entre as nações, devemos lembrar as palavras
do próprio Cristo: “Assim, também
vós: quando virdes acontecer estas coisas, sabei que está próximo, às portas.”
(Marcos 13.29). Apesar da indiferença do
mundo para com as advertências de Cristo, a evidência incrível das profecias já
cumpridas asseguram que as profecias futuras irão se cumprir, pois “a Escritura não pode falhar” (João.
10.35).
O apóstolo Pedro, referindo-se a um
tempo como o nosso, descrevendo o comportamento dos zombadores das profecias,
declara: “Esses, todavia, como
brutos irracionais, naturalmente feitos para presa e destruição, falando mal
daquilo em que são ignorantes, na sua destruição também hão de ser destruídos,”
(2 Pedro 2.12). Por amar a mentira, os homens fogem da verdade. Por isso, criam
suas teorias e projeções, sem levar em conta a Palavra de Deus. Por não
compreenderem a criação, não entendem o plano divino da consumação.
Deliberadamente esquecem a advertência do SENHOR Jesus: “Ficai também vós apercebidos, porque, à hora em que não
cuidais, o Filho do Homem virá.” (Lucas 12.40)
As
notícias de Israel e a condição geral do nosso mundo indicam que o tempo se
abrevia. Podemos ter certeza de que “... ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não
tardará;” (Hebreus 10.37). Deus é longânimo, mas Sua paciência
tem limite. Por isso, “...
estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um
varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os
mortos.” (Atos 17.31).
Maranata!
Jesus virá em breve... você está
preparado?
A
serviço do Mestre,
Pr.
Jenuan Lira
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