OS
PRONOMES DE NOVA YORK... ‘ZE’ OU ‘HIR’: EIS A QUESTÃO!
“Proferirá palavras contra o Altíssimo,
magoará os santos do Altíssimo e cuidará em mudar os tempos e a lei; e os
santos lhe serão entregues nas mãos, por um tempo, dois tempos e metade de um
tempo.” (Daniel 7.25)
Os moradores
de Nova York não tem opção: para se conformarem com a nova ordem, a população terá
que adotar a desordem, e por força da lei. Os desobedientes serão sujeitos a
pesadas multas. Se ainda resistirem, poderão ser presos sob a acusação de
‘desordeiros.’
A novidade
está ligada ao uso dos pronomes e títulos ‘corretos’, quando alguém se dirigir
a pessoas que decidiram mudar de gênero e/ou de sexo. Alguns dos chamados
‘transgêneros’ preferem ser chamados por pronomes masculinos ou femininos, e a
lei exige que devem ser respeitados na sua preferência. A determinação oficial
da Comissão de Direitos Humanos da
Cidade de Nova York dirige-se, principalmente, a patrões, proprietários de
imóveis e empregadores em qualquer ramo de atividade comercial ou profissional.
Independente do sexo declarado na hora do nascimento, da anatomia, do gênero,
da aparência, do histórico médico ou do sexo indicado nos documentos de
identificação pessoal, os empregados e inquilinos devem receber o tratamento pronominal,
que lhes assegura o direito de ser o que não são.
A situação é
muito confusa, porque alguns cidadãos ‘modificados’ são mais refinados e
afeitos às últimas ‘tendências linguísticas.’ Já faz tempo que professores de gramática
se reúnem para resolver o dilema dos pronomes. Ele/ela, dele/dela, o/a,
senhor/senhora serviram bem até pouco tempo. Mas esse padrão de diferenciação
binário fere a sensibilidade dos que abandonaram o que foram, não se tornaram o
que queriam, e, agora, não sabem mais o que são, exceto que estão espremidos numa
desconfortante posição entre o masculino e o feminino. Por isso, muitos
linguistas e gramáticos resolveram acomodar a situação criando dois pronomes
que não possuem a conotação genérica habitual. Trata-se do ‘ZE’ e do ‘HIR’, já
adotados pela comunidade LGBT em muitas partes do mundo. Coitados dos pronomes!
Ninguém vai advogar a causa deles? Uma classe gramatical indefesa, que sempre
cumpriu tão bem seu papel de nos livrar da enfadonha repetição dos nomes, está
agora pagando o pato da confusão gerada pela nova (i)moralidade. Começo a
suspeitar que não vai sobrar ‘verbo sobre verbo’ que não seja destruído!
A nova lei
da cidade de Nova York é parte de um projeto muito maior. O espírito que atua
no nosso mundo tem como propósito o despropósito, e a desconstrução é sua mais
importante construção. Se dos escombros vai brotar algo, não vem ao caso. No
momento, o alvo é ver as construções milenares da civilização cristã virem
abaixo.
Segundo as
Escrituras, parte do plano do Inimigo para o estabelecimento do seu reino de
trevas universal passa pela mudança de paradigmas. Como no verso de Daniel,
acima, o Anticristo ‘cuidará em mudar os
tempos e a lei.’ A invasão da mentalidade e das religiões Orientais prepara
o Ocidente para pensar deferente. Há muito o movimento da Nova Era propõe que
abracemos uma visão nova e holística, que será o diferencial da Era de
Aquários. Nesse novo tempo anunciado, os tempos e as leis passarão por total
transformação, e a filosofia religiosa da Nova Era causará profundas mudanças
em todas as áreas da vida humana, desde sua relação com o meio ambiente, sua
dieta e sua sexualidade. Flexibilidade e fluidez marcarão o passo da nova
sociedade. A briga pelo ‘politicamente correto’ não ocorre no vácuo, mas faz
parte do conjunto de ‘suavizações’ necessárias dentro do programa das trevas,
que pretende se instalar no mundo. As mudanças estruturais precisam acontecer,
incluindo mudanças na própria norma gramatical. Chamar o certo de errado, e o
errado de certo é apenas mais uma maneira de abrir a mente das pessoas, a fim
de evitar o preconceito.
Desde a
catástrofe da Segunda Guerra, o conceito da desconstrução tem sido o coração da
doutrina ensinada nas universidades do mundo inteiro. Vendo a fina flor da
civilização ocidental se digladiando nos fronts da guerra, os pensadores perderam
a esperança em dias melhores. A idéia de ordem e progresso passou a ser uma
meta inatingível, e o desespero foi a válvula de escape. Nada novo. O profeta
Jeremias já havia dito:
“Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne
mortal o seu braço e aparta o seu coração do Senhor!
Porque será como o arbusto solitário no deserto e não verá quando vier o bem;
antes, morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável.”
(Jeremias 17.5-6)
O inesperado e incrível está no ar...
tempos estranhos, esses nossos. Os pronomes dos ‘modificados’ de Nova York não
são o problema, apenas um sintoma. A grande meta é destruir tudo que está
estabelecido e tem as marcas da eternidade. O motivo é simples: revolta contra
o Eterno e Sua Eterna Palavra.
O melhor
retrato para nosso mundo é o que Salomão nos dá em Provérbios 4:19: “O caminho dos perversos é como a
escuridão; nem sabem eles em que tropeçam.” (Provérbios 4.19). A
famosa Nova York encarna bem o espírito do mundo... tudo é aceitável, e nada
pode ser censurado. À morte, chamam vida; e à vida, morte. São o ápice da
modernidade e da tolerância. Aliás, uma mesquita está sendo construída nas
imediações do local da antigas Torres Gêmeas. Perdeu-se a completa capacidade
de discernimento... e os aviões continuarão caindo sobre suas cabeças. Que
pavoroso é o espetáculo da desconstrução!
A serviço do
Mestre,
Pr. Jenuan
Lira
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