O IMPÉRIO MUDA DE COR... DE REPENTE?
“Para que todas as terras conheçam que a mão do SENHOR é forte...” (Js.
4:24)
Era noite, dia 8 de novembro de 2016. Esperança
e expectativa enchem o salão oval da Casa Branca... o coração do mundo está
agitado! Presidente Obama, general do exército democrata, acompanha a apuração
voto a voto. Não importa a hora. Quem quer dormir e perder a festa? O
banquete está preparado e a lista de convidados selecionada. A noite vai ser
curta para celebrar a vitória. Como tudo se faz naquele poderoso salão, nenhum
detalhe é pequeno demais para ser ignorado. A bola já está rolando... é esperar
o final do segundo tempo, e correr para o abraço...
Mas, algo
inesperado começou a abalar as estruturas do governo. Como diria o velho poeta
carioca, no seu belo e triste Soneto de Separação, ‘... de repente, do riso fez o pranto... da calma fez-se o vento... que dos
olhos desfez a última chama!..’! E, se me fosse permitido emendar Vinícius
(capaz de eu ser preso...), seria assim...
“[... que dos olhos desfez a última
chama]
E que, nas reviravoltas do inusitado
momento,
Derreteu o coração do presidente Obama’
Não sou poeta, nem filho de poeta. E
se o fosse, que diferença faria? Mas uma coisa eu sou, e sou ‘de cum força’: sou um devotado cristão,
que observa o mundo pelas lentes da inspirada, inerrante e infalível Palavra de
Deus. Claro que, se houvesse em mim qualquer pretensão de ser um poeta que merece ser ouvido pelos sábios desse
mundo, a minha declaração de fé na Bíblia já me teria desqualificado. ‘Poetas
de verdade’ podem crer em Buda, em Maomé, em Allan Kardec, numa árvore, num rio
ou numa pedra. Só não crer em Cristo e nas Escrituras. Como minha fé não está à
venda, vou rabiscando minhas ‘mal
traçadas linhas’, caminhando à luz da Palavra e cantando as glórias do meu Senhor, seguindo a canção que brota de lábios que confessam o Seu nome.
Mas, poesia
à parte, que o resultado da eleição americana foi um social abalo sísmico, isso foi. Mesmo sem
nunca antes o mundo ter tomado conhecimento sequer da existência do senhor
Donald Trump, dos quatro cantos do mundo brotavam acusações e impropérios contra
o bizarro candidato que deseja fazer a ‘América
grande novamente!’ Pelas lentes da Rede Globo, e da maioria da mídia
americana e mundial, toda partidária da Hillary e do Obama, que luta com todas as forças para que se
preserve a ‘arte liberal’ que há muito vem sendo produzida pela mente aberta
dos artistas democratas, Trump é um monstro pavoroso, insensível, sem coração,
que vai destruir os sonhos de liberdade da América e do mundo.
Obviamente,
a inacreditável eleição de Trump, torna as águas turvas para os democratas, que
há muito dão as cartas a partir da Casa Branca. As cores do liberalismo, da diversidade, dos
direitos individuais e das chamadas ‘minorias excluídas’ têm sido a tonalidade
predominante no firmamento americano. Em anos recentes, parece no céu da
América há sempre um arco-íris brilhando. Como Trump não é muito dado às cores
fortes, nem exímio apreciador da artes plásticas, o resultado das urnas lançou
muito mais do que cinquenta tons de cinza na tela do projeto liberal do partido
democrata. Sem dúvida, o céu ficou nublado... Tudo muito de repente.
Nenhum
cristão bíblico pode deixar de se esforçar para entender a surpresa americana à
luz das Escrituras. Estamos falando da maior potência mundial, cujo poder
repercute nos confins de toda terra. Como disse certa jornalista inglesa, a
América é tão poderosa que ‘tememos quando Os Estados Unidos nos observam
demais, e tememos quando nos observam de menos.’ Mas, como cremos que o poder
pertence ao SENHOR, o Juiz de toda terra, ‘que
a um abate, a outro exalta’ (Salmo 75:7), no abatimento democrata e na
exaltação republicana tem ‘o dedo de
Deus.’ Se o SENHOR, na Sua absoluta
soberania dá conta até dos insignificantes pássaros que caem do firmamento,
seria razoável pensar que a eleição do presidente ‘do mundo’ estaria fora do
Seu controle?
Não posso
entrar em detalhes interpretativos, pois seria uma temeridade, mas a ‘surpresa americana’ envia uma simples
mensagem para todas as nações: “O
coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor.” (Provérbios 16.1). Claro
que o mundo, na sua crença ateísta, jamais vai admitir que o Rei das nações
frustrou os desígnios de muitos. Mas, para nós que conhecemos as Escrituras,
embora sejamos desconhecidos do mundo, a eleição de Trump traz alento e renova
nossa esperança. Não que possamos ter grandes expectativas no novo presidente
americano. Aliás, do pouco que sabemos, já temos muitos motivos pelos quais
nós, cristãos, devemos ficar com os dois pés atrás. Nossa esperança está em
Deus, que continua no Seu trono, ‘movendo
reis e estabelecendo reis.’ Um raio de alento surge quando observamos que,
embora os homens tenham seus esquemas e certezas, o plano de Deus prevalece, seja
na superpotência americana, seja na Europa, seja no Brasil, seja nas nossas
vidas.
Vendo as
cores mudando na terra do Tio Sam (será que a Casa Branca ainda será
‘branca?’), devemos ficar de olhos bem abertos, e ampliar nosso campo de
observação para outros horizontes. Ainda tem muita água para rolar. Mas, o fato
é que surpresas estão se espalhando pelo mundo. No Brasil, ‘os intocáveis’ estão atrás das grades; na Venezuela, já
ouvimos rumores de que o impeachment do Maduro começa a ser organizado. Preparemo-nos.
Quando o SENHOR resolver mexer as pedras do xadrez do poder mundial, liberdade
pode ser transformar em prisão, o verde pode se fazer maduro e o ‘maduro’ pode
ficar passado. Pode ser que não fique ‘pedra sobre pedra’, mas uma coisa nunca
vai mudar ...
“O Senhor
reina para sempre; o teu Deus, ó Sião, reina de geração em geração. Aleluia!”
(Salmo 146.10)
Deus abençoe a América! Deus abençoe o
Brasil!
A serviço do Mestre,
Pr. Jenuan Lira
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