Conforme
Salomão, ‘’A esperança que se adia faz
adoecer o coração, mas o desejo cumprido é arvore de vida’’ (Pv. 13:12). É
verdade. Os Tessalonicenses eram prova viva. Em dado momento sentiram que se
perdia sua maior esperança. Suas almas desmaiavam.
Entre
outras características, a igreja de Tessalônica era movida por uma maravilhosa
esperança: a bendita esperança do encontro com Cristo nos ares. Por isso, o
tema da volta de Cristo era muito precioso para eles. Tanto a primeira, quanto
a segunda epístola abordam enfaticamente doutrina das últimas coisas. A igreja
vivia sob terríveis provas, mas a expectativa da iminente volta de Cristo e do
arrebatamento da Igreja era o alento diante das perdas temporárias. Quando o
preço do discipulado se traduz em sofrimento, uma escatologia sadia é bálsamo
para alma. Estar com Cristo passar a ser visto como realmente melhor.
Dessa
forma, depois de dar instruções quanto à pureza, ao amor e a necessidade de um
comportamento digno perante os incrédulos, Paulo corrige alguns enganos
relativos à volta de Cristo e a ressurreição dos santos.
Ansiosos
por encontrar Jesus nas nuvens, os tessalonicenses começaram a desanimar ao ver
alguns irmãos morrendo. Eles esperavam Jesus, não a morte. Por isso, caíram em
desânimo por achar que os crentes que tinham morrido haviam perdido o
privilégio de subir triunfantemente com todos os santos para o encontro com
Jesus nos ares. E tal foi o impacto desse pensamento, que a igreja sentiu-se
triste como aquele que não tinham esperança além da morte.
Paulo
exorta, lembrando-lhes o fundamento da nossa esperança: a certeza da morte e
ressurreição do Senhor. Essa certeza é que nos garante que Cristo trará em Sua
companhia os que morreram crendo nEle. Nada pode ser mais certo do que a
ressurreição do crente antes do arrebatamento da Igreja.
Aproveitando
a oportunidade, Paulo, falando por ‘’palavras
do Senhor’’, prossegue dando a ordem da ressurreição. Ele afirma a
prioridade dos que dormiram em Cristo quando da vinda do Senhor. Os salvos que
tiverem o privilégio de encontrar-se com Cristo sem passar pela morte, de modo
algum precederão os que dormiram.
E
como será esse grande evento? Jesus, o Rei do universo com que tudo se execute
de acordo com ‘’Sua palavra de ordem’’
. Tal palavra é o brado glorioso do Divino General, que tem às Suas ordens todo
o exército dos céus. Conforme Seu comando, as hostes angelicais anunciarão
triunfantemente a hora da Sua vinda, quando os crentes mortos receberão novos
corpos.
A
esse movimento inicial de ressurreição, seguir-se-á o arrebatamento do conjunto
total dos salvos: os vivos transformados e os mortos ressuscitados. Alegre e
gloriosamente, juntos subindo para o encontro com o Senhor nas nuvens. E desse
estado de gozo jamais sairão.
Dando
essa instrução, Paulo espera que os Tessalonicenses e os crentes de todas as
eras se consolem quando tiverem que enfrentar a morte de um irmão em Cristo.
Para s maior dor, o maior consolo. Nada pode nos deter. Cristo venceu a morte,
nós venceremos também.
Através
dos séculos, as pessoas sofrem e se apavoram diante da possibilidade da morte.
È a certeza que todos querem negar, pois morrer é contrário à natureza. É compreensível
que o vale da sombra da morte angustie os que não te esperança. Uma vez tendo
cruzado as fronteiras dessa vida, entre-se no estado eterno. E isso acontece de
uma vez por todas (Hb 9:27).
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