DEUS, O BRASIL E A ZIKA
“O Senhor
te ferirá com a tísica, e a febre, e a inflamação, e com o calor ardente, e a
secura, e com o crestamento, e a ferrugem; e isto te perseguirá até que
pereças.” (Deuteronômio 28.22)
A história é
o testemunho pleno de que “No céu
está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada.” (Salmo 115.3) Na Sua
infinita soberania e poder, Deus determina o destino de todas as coisas. Desde
os astros na imensidão do espaço, aos monstros que habitam as profundezas.
Entre uns e outros, o SENHOR cuida das aves do céu e decreta a história dos
grandes impérios, pois “segundo a
sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há
quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes?” (Daniel 4.35)
Tomando como
base o fato da soberania de Deus sobre todas as coisas, não é fora de propósito
perguntar: “Como o SENHOR fala a um mundo
que não suporta a Sua voz?” As possiblidades são diversas, mas parece que a
linguagem do juízo é uma forma mais frequentes de Deus se apresentar ao homem
rebelde. Quando o homem segue obstinado apesar dos anúncios de juízo, o SENHOR
estende a Sua mão, causando catástrofes naturais, entre as quais as pandemias.
Por meio dos ‘Seus agentes’ invisíveis, Deus aniquila a sabedoria humana,
revelando que ‘todo homem, por mais firme
que esteja, é pura vaidade’ (Salmo 39.5).
Enquanto o
Brasil segue desesperado na luta contra o aedes
aegypti, não posso deixar de lembrar que, como se vê na história de Israel,
existe uma ligação direta entre o temor do SENHOR e a saúde do Seu povo. Se
Israel andasse conforme as ordenanças do SENHOR, teria uma vida mais saudável,
pois: “... nenhuma enfermidade
virá sobre ti, das que enviei sobre os egípcios; pois eu sou o Senhor, que te sara.” (Êxodo
15.26)
Vendo o ‘Gigante
por Natureza’ dominado por um mosquito, ‘insignificante por natureza’, o
capítulo de Deuteronômio 28 ganha cores vívidas. Por exemplo, vejo que nossas
autoridades estão literalmente feridas com loucura, cegueira e perturbação de
espírito (v.28). Dizem que o mosquito prolifera na água parada, mas os rastros
da sua passagem como a microcefalia (será...?) surgem no sertão nordestino,
onde falta água parada até para o consumo da população.
O caos
social antecipado em Deuteronômio 28 está instalado no Brasil. Pelo visto, os
agentes do mundo da microbiologia decidiram imitar os ‘cabeças da democracia’ e
o resultado são mutações dissimuladas que procuram resistir e escapar de todas
as medidas para debelar o mal. Os vírus estão em associação para o crime.
Seguindo o modelo dos homens, decidiram também trapacear, mudar as leis e se
agregar em composições fisiológicas abomináveis, produzindo desordem e doença
por toda parte.
Pode soar
estranho, mas acho que o zika vírus faz menos mal que os outros parasitas que
transtornam a nação. Enquanto o mosquito causa dor no corpo e manchas na pele,
os nossos líderes fazem adoecer a alma do povo. Salomão diz “A justiça exalta as nações, mas o pecado é o opróbrio
dos povos.” (Provérbios 14.34) Enquanto a corrupção drena o último
fôlego de vida do país, o poder executivo procura resolver seus erros
transtornando o povo, pois “O rei
justo sustém a terra, mas o amigo de impostos a transtorna.”
(Provérbios 29.4)
Um velho e
sábio missionário, que já foi promovido à glória, costumava dizer, quando
pessoas lamentavam sob o peso da injustiça: “O moinho de Deus moi devagar, mas
moi bem fininho.” Pelo que vejo diria que o zika é apenas uma nuvenzinha de
poeira. Dentro de pouco tempo o Brasil vai ficar coberto de pó.
A serviço do
Mestre,
Pr. Jenuan
Lira
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