MULHERES LARANJAS E HOMENS BANANAS: OS FRUTOS AMARGOS DA CONFUSÃO DE
GÊNERO
“Então, respondeu ele: Não tendes lido que o
Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e
se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne?” (Mateus
19.5)
Por
causa da onda de estupros contra mulheres alemãs por parte de alguns
refugiados, no final do mês passado aconteceu um protesto inusitado ocorreu na
Holanda: um grupo de homens saiu às ruas vestidos de saias, com faixas de
protesto contra os atos criminosos. Entre os muitos comentários na mídia, a
opinião de uma jornalista dinamarquesa foi extremamente precisa. Em resumo, ela
disse: “Os refugiados sabem que na Europa não existe mais homens para proteger as
mulheres. Sumiu da sociedade o espírito masculino que se levanta em defesa
contra o mal. Não temos líderes masculinos, os homens se tornaram ‘suaves’ e
inclusivistas, por isso as mulheres estão à mercê dos estupradores.”
Faz
tempo que não se ouve na grande mídia comentários tão corajosos e verdadeiros.
Fez-me lembrar as palavras do rei Davi, quando instruía seu filho Salomão, que
estava assumindo o trono de Israel: “Eu vou pelo caminho de todos os mortais. Coragem, pois, e sê homem!”
(1Reis 2.2). As mulheres alemãs estão com medo, porque falta na sociedade o
espírito masculino que se caracteriza principalmente pela coragem. Por isso, os
delinquentes, dentre os refugiados orientais, abusam das mulheres, e depois as
largam na rua como meros bagaço de laranja. Então, enquanto as ‘mulheres
laranjas’ agonizam, surgem os ‘homens bananas’, fortes e destemidos, mostrando
seus músculos viris emoldurados em apertados trajes femininos, protestando como
mulher. A confusão é tamanha, que os homens nem sequer sabem como protestar.
São ‘doces e delicados’ até nos momentos em que deveriam ser firmes, diretos e
ameaçadores. O que eles querem dizer vestidos de mulheres? Por que clamam como
vítimas indefesas, ao invés deles mesmos se portarem como defensores das
mulheres? Não deveriam, antes, avisar aos potenciais estupradores, ‘se mexerem com nossas mulheres vamos pegar
vocês?’. Não é hora de protestar com faixas, mas de mostrar os músculos. A
continuar desse modo, em breve, serão os próprios protestadores vítimas de
estupro.
A
situação da Europa, típica do países ‘desenvolvidos’ ocidentais, é cruel e
desesperadora. O movimento feminista conseguiu intoxicar o continente com a
aberrante filosofia de que não se deve preservar a distinção de gênero. Por
isso, ‘mulheres masculinas’ e ‘homens femininos’ passaram a se esforçar para
inverter valores e papéis, escondidos atrás da bandeira da inclusão, da luta
contra o preconceito e do amor livre. O problema é que tais distinções não são
acidentais, mas essenciais. Essa é uma luta perdida, pois Deus fez cada um ‘segundo a sua espécie.’ Homens que se
esforçam para ser mulheres ou vice versa, não são uma coisa, nem outra. Terminam
num vazio de incerteza, tentando negar o que são, a fim de ganhar o que jamais
terão. Podem fazer mudanças no corpo e nos trejeitos, mas a essência do ser está
na alma, que possui distinções indeléveis elaboradas pelo Criador.
Por evidências claras, podemos
afirmar que as idéias de liberdade, inclusão e acolhimento são apenas uma
cortina de fumaça para encobrir o real problema da Europa e do mundo, que é a revolta
contra o Criador, Juiz e SENHOR dos céus e da terra. Como os reis da terra e os
príncipes que se revoltam contra o domínio de Deus e do Seu Ungido, os cientistas,
professores, jornalistas, legisladores e formadores de opinião, em geral, estão
dizendo: “Rompamos os seus laços
e sacudamos de nós as
suas algemas.” (Salmo 2.3) Com a propagação da confusão
de gênero, os homens estão em batalha direta contra Deus, pois o profeta Isaías
declara: “Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da
escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por
amargo!” (Isaías 5.20)
A distinção entre homem e mulher é uma
característica essencial de uma sociedade equilibrada e produtiva. Nos frutos
abençoados da complementação dos opostos, Deus planejou a manifestação plena da
Sua imagem no casamento entre macho e fêmea, exclusivamente.
Tão nocivo quanto o machismo é o
feminismo, pois destrói a doçura, delicadeza e ‘fragilidade’ feminina, forçando
as mulheres a serem o que não devem. É necessária a diferenciação de gênero,
pois enquanto as mulheres adoçam o mundo
com beleza e sensibilidade, o homem o sustentam com seus músculos.
Já
fui vendedor de frutas e sei o quanto são frágeis. Se demoram muito na
prateleira, se estragaram facilmente. A Europa tem permanecido por longo tempo
na ‘prateleira do humanismo’ e o mal cheiro começa a exalar pelo mundo. O que
se vê no mercado europeu é um cenário devastador... bananas podres e laranjas
chupadas. Eram frutas doces, mas foram espiritualmente manipuladas e se
tornaram amargas.
A
serviço do Mestre,
Pr.
Jenuan Lira
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