quinta-feira, 27 de agosto de 2015

A CONFUSÃO DO ADULTÉRIO E A MORTE DA MONOGAMIA
Não adulterarás.” (Êxodo 20.14)

                Ashley Madison é o nome de um ‘moderno’ negócio na internet para quem procura um ‘namoro ou aspira ser um adúltero’. Seu lema é ‘A vida é curta, tenha um caso.’ O site, já famoso e rentável por seus 37 milhões de inscritos, ganhou as manchetes dos principais periódicos do mundo devido ao recente ataque de hackers, os quais espalharam aos sete ventos a ‘identidade secreta’ dos que tinham criado um perfil pessoal na página.
                Noel Biderman, o empresário que toca o negócio, sempre se mostrou orgulhoso da ideia baseado no fato de que, para ele, ‘a monogamia é uma experiência que falhou’. Mas Biderman não está sozinho nessa conclusão. A opinião prevalecente em nossa cultura força a sociedade a achar que monogamia é algo ultrapassado, fora da realidade, repressivo e machista. Para antropólogos evolucionistas, adultério nada mais é que um fenômeno esperado, parte dos instintos predadores do homo sapiens. Afinal, o instinto animal de sobrevivência não reconhece normas morais, apenas os impulsos cegos que promovem a ‘evolução das espécies’, diria Darwin. Quanto à ética e moralidade por trás da monogamia, Freud nos ajuda a entender que tal expediente é apenas uma manifestação repressora externa, que não possui base sobrenatural, sendo, ao contrário, a causa de muitas patologias psíquicas.
                Em oposição a toda essa filosofia humanista, a Palavra de Deus se levanta. Tanto por preceito direto como por inferência, a Bíblia ensina o casamento como uma instituição sagrada, planejada e executada inicialmente pelo próprio Deus, que deve ser mantida pelos padrões da monogamia, heterossexualidade e indissolubilidade. Além disso, sua consumação e firmeza são frutos de uma aliança feita perante Deus, sendo regulamentada pelas autoridades e testemunhada pela sociedade.
                As prescrições divinas relativas à fidelidade na união conjugal são claras demais para serem ignoradas. O profeta Malaquias, por exemplo, afirma o interesse de Deus na fidelidade à aliança matrimonial quando diz: “E perguntais: Por quê? Porque o Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança.” (Malaquias 2.14). No entanto, a mais óbvia, clara e sucinta afirmação do dever da fidelidade no casamento se encontra no Decálogo. As palavras do sétimo mandamento são simples: “Não adulterarás.” (Êxodo 20.14). A brevidade do mandamento nos informa que nestas duas palavras a mensagem foi dada. Não precisa elaboração nem análise. Não é necessário grande esforço interpretativo... ‘Não adulterarás’, obedeça!
                Sem Deus, quem estabelece o padrão para o homem? O próprio homem. Eis o problema! Como o homem rebelde contra Deus pode definir padrões sadios? Suas medidas sempre serão imperfeitas e a destruição inescapável. A crise no casamento e a banalização do divórcio demonstram isso claramente. Estudiosos dizem que a banalização do divórcio é uma realidade sem remédio. Uma vez que o homem se desligou do seu Criador e não espera dar conta dos seus atos perante o Juiz de toda terra, a condição sagrada do matrimônio se perde. Desse modo, já não me importo com o bem do outro, mas busco apenas o meu próprio interesse e satisfação. Nem me preocupa a dor do outro... o importante é ‘ser feliz.’ E se for às custas da aliança matrimonial, paciência. Por essa lógica, o casamento perdura enquanto me trouxer benefício, e não demandar nenhum sacrifício.
Infelizmente a revelação dos adúlteros de Ashley Madison suscitou grande distúrbio e agitou a mídia internacional. Parece que todo mundo concorda que a revelação do adultério não deveria acontecer, mas, curiosamente, ninguém está protestando contra o adultério em si, mas pelo desconforto causado. Os que foram expostos reclamam pelo embaraço, não pela vergonha. Então...? Adultério é indiferente, mas ninguém quer ser exposto? É bom, mas causa embaraço? É sinal de liberdade e autonomia, mas precisa ser mantido em secreto? Parece que estão tentando conciliar o irreconciliável. Os fatos do adultério revelam que o problema é maior do que parece. Diante de nós se configura não somente o que é confuso, mas a encarnação da própria confusão em que vivemos. De tudo, a conclusão mais óbvia é a seguinte: a monogamia não está morrendo, o homem, sim.

A serviço do Mestre,

Pr. Jenuan Lira

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

DE QUEM É A CULPA?

Até a criança se dá a conhecer pelas suas ações se o que faz é puro e reto” (Pv. 20.11)

                A impunidade motiva a transgressão. A ‘espada da lei’ usada pelas autoridades instituídas por Deus tem a função de preservar a sociedade da autodestruição da anarquia. A maldade se alastra rapidamente, uma vez que é “continuamente mau todo desígnio do coração do homem” (Gn. 6.5). Por isso mesmo, desde o princípio, o ensino bíblico é que “toda transgressão ou desobediência deve receber justo castigo” (Hb. 2.2). Quem é competente para transgredir, deve ser igualmente competente para assumir a responsabilidade por seus atos.
                Não sou jurista, não tenho pretensão de sê-lo e admiro os que assumem esse papel tão importante. Mas tenho refletido sobre a recente celeuma em torno da redução da maioridade penal à luz da Palavra de Deus. Do que tenho acompanhado, parece-me que em Brasília a proposta avança em direção à aprovação, enquanto setores diversos da sociedade, notadamente educadores, sociólogos e psicólogos reagem fortemente contra a proposta com argumentos que, no mínimo, merecem mais profunda ponderação.
                Em primeiro lugar, deve-se reconhecer que a pressão para a redução da maioridade penal sempre aumenta como resposta a crimes hediondos perpetrados por menores, como o que aconteceu há pouco na cidade de Castelo no Piauí, onde um grupo de menores praticaram estupro coletivo contra quatro jovens. Depois, as jovens foram lançadas de um alto precipício, sofrendo várias lesões. Pior do que isso, a ato perverso resultou na morte de uma das jovens, que fez surgir uma comoção social por todo país.
                O princípio bíblico na aplicação da justiça está diretamente relacionado à competência da pessoa que comete um delito. Uma pergunta que deve nortear os legisladores é a seguinte: os ‘menores’ infratores sabem que estão cometendo um crime? São competentes para elaborar estratégias maliciosas a fim de executar sua perversão? Gostariam de ser tratados como estão tratando suas vítimas? Se a resposta for afirmativa, temos, então, uma pessoa em plena e total consciência dos seus atos, quebrando a lei afoitamente, prevalecendo-se, em muitos casos, da proteção da menoridade.
                 Os que alegam a defesa da juventude para declarar os menores infratores incompetentes para assumir seus atos de ‘delinquência adulta’ precisam ir além no raciocínio e responder à pergunta insistente: Então, de quem é a culpa? E quase como um chavão, podemos estar certos de que a resposta será: A culpa é da sociedade, que nega aos jovens oportunidades de receber boa educação. Será? Quantos analfabetos estão sendo processados no esquema bilionário de corrupção da Petrobrás? E mais, ainda que o argumento da culpa da sociedade se mantivesse e os ‘pequenos inocentes’ fossem vítimas indefesas da maldade coletiva, estariam por isso justificados para roubar, estuprar e matar? Não seria isso uma boa ilustração de fazer justiça com as próprias mãos? E o que diríamos do argumento de que a prisão não trata as causas da delinquência juvenil? Novamente o argumento esbarra na incoerência, pois a prisão de delinquentes adultos também não trata as causas que os levaram ao mundo do crime. No entanto, ninguém em são consciência diria que esse motivo é forte bastante para abrir as portas das prisões.
                Buscando nas Escrituras um parâmetro para avaliar a situação, devemos reconhecer que na Bíblia não encontramos respaldo para a inocência juvenil. Provérbios 20.11 declara que até uma criança é capaz de discernir se o que faz é ‘puro e reto’. Por isso, os pais são ensinados a usar a vara da disciplina cedo na infância, a fim de que a criança seja livre da perversidade ‘congênita’ que está ligada ao seu coração nada inocente (Provérbios 22.15). Ao contrário da tendência à irresponsabilidade que prevalece em nossos dias, a Palavra de Deus ensina que desde cedo os pais devem fazer seus filhos entenderem que o pecado tem dolorosas consequências. Se a própria criança sabe quando está agindo mal, como declarar jovens delinquentes inocentes e incompetentes para receber a merecida punição dos seus erros?
Toda infração pressupõe um infrator, que deve ser responsabilizado por seus atos, a  fim de se mantenha intacta a norma vital da justiça, e a honra do Juiz de toda terra (Gn. 18.25). As más obras não somente devem ser castigadas, como devem ser coibidas no tempo mais breve, caso contrário o coração pervertido dos homens achará ambiente propício para a proliferação de mais iniquidade (Eclesiastes 8.11).  Na Bíblia, o castigo dos infratores serve de alerta para que outros não se envolvam com as mesmas obras más, pois “Quando ferires ao escarnecedor, o simples aprenderá a prudência...” (Provérbios 19.25). Não há a menor dúvida de que esses e outros motivos são bases de sustentação para o “olho por olho e dente por dente” da lei mosaica. Esse preceito aparentemente rígido demais, mantinha o padrão da proporcionalidade entre infração e castigo, e por ele se oferecia uma ‘cobertura’ adequada para o iniquidade. Um delinquente que não recebe a justa punição pelo seu delito será um multiplicador de iniquidade, servindo como agente disseminador dos males da ilegalidade. Concordo com o apóstolo Paulo: vivemos tempos difíceis... Que Deus nos ajude!

                A serviço do Mestre,

                Pr. Jenuan Lira
DE QUEM É A CULPA? (II)

Desviam-se os ímpios desde a sua concepção; nascem e já se desencaminham, proferindo mentiras.
(Salmo 58.3)

               
                A mãe estava desesperada. Seu filho Guilherme parecia não ser normal. Desde os 4 anos, Guilherme dava sinais de desapego às coisas e pessoas, era frio e não obedecia a ninguém. O problema ficou claro aos 9 anos quando o garoto passou a roubar os coleguinhas na escola e praticar pequenos furtos na vizinhança e em casa. Também se tornou perito na arte do engano, fazendo os outros acreditar naquilo que inventava. Aos 18 anos, conseguiu enganar uma construtora e comprar um apartamento sem ter um centavo. Quando soube da morte repentina de um primo que tinha sua idade, a reação foi apenas ‘que pena.

                Foram 15 anos rodando em busca de uma solução entre psicólogos, psiquiatras, pediatras e até benzedeiros. Além de mimo excessivo e falta de limites por parte dos pais, ninguém podia achar outra causa. Até que, lendo sobre psicopatias, a mãe resolveu procurar psiquiatras especializados no assunto, chegando à conclusão espantosa de que seu filho era portador de uma doença que acomete assassinos em série, certos políticos e executivos. A misteriosa patologia leva uma pessoa a cometer atos como roubo e assassinatos sem sentir a menor emoção, ou a mínima culpa. A mãe ainda sofre, mas está feliz por descobrir que seu filho não é um delinquente, mas um doente.

O relato acima, lido em um site que aborda problemas psiquiátricos, revela o abismo ao qual chegamos, levados pela ‘sabedoria’ humana. Se a rebeldia contra a autoridade, a mentira e o furto são patologias, os pais precisam rever a maneira como criam seus filhos, reconhecendo que seu mau comportamento deve ser tratado com medicamentos, não com disciplina. Nesse caso, quem não iria apoiar a conhecida e estranha ‘lei da palmada?’ A confusão entre perversão e patologia só avança e podemos ter certeza de que já alcançaram os tribunais. Por isso, muitos delinquentes têm escapado da merecida punição pelos seus crimes. Antecipando a sequência lógica, dentro em breve um assino terá sua pena atenuada ou extinta ao declarar que não sente culpa por ter assassinado uma pessoa. Os juízes serão convencidos de que o assassino foi vítima de uma enzima traiçoeira que ativou os genes da violência, e bloqueou os da culpa. O assassino, coitado, não pode ser responsabilizado, afinal ele não passa de uma vítima da química cerebral. O que fazer? A solução é complexa, pois ainda não foi inventada a ‘prisão genética.’ Resta-nos, portanto, a saída da terapia medicamentosa: estupradores, corruptos, traficantes e assassinos só precisam ‘uma dose mais forte’... simples assim! No mais, é só dobrar o cuidado com os ‘genes assassinos, pois eles podem iniciar o processo de aliciamento dos ‘genes inocentes’, e o delinquente pode ser acometido da patologia que o tornará um ‘inocente’ serial killer. 

Pensamento autocontraditório de que tudo é relativo são a base de sustentação das mirabolantes explicações pseudocientíficas para a maldade impregnada no coração humano. O relativismo destrói a base objetiva e isenta para o discernimento entre o certo e o errado. Se tudo é relativo, tudo também deve ser subjetivo. E quando a subjetividade prevalece tudo será aceitável e perto estamos do caos.

Enquanto ‘Freud explica’ a delinquência e defende a inocência humana, a Palavra de Deus aborda o assunto de maneira completamente diferente. Sendo divina e ‘objetivamente’ inspirada, sua abordagem é clara, simples e direta, tendo em Si mesma as evidências da verdadeira sabedoria. Ao contrário da psiquiatria, que diminui o valor do ser humano, a Bíblia reconhece a dignidade do homem. Segundo as Escrituras, o homem não apareceu por acaso, mas é fruto de um plano perfeito do Criador amoroso, que decidiu criar o homem à Sua imagem e semelhança. Por isso, todos os homens são dotados de sentimento, vontade, razão e consciência. Na antropologia bíblica, o homem é um ser especial, diferente do restante da criação. Desse modo, o homem não é vítima, mas sujeito competente, pois “Até a criança se dá a conhecer pelas suas ações, se o que faz é puro e reto.” (Provérbios 20.11). 

 Então, de quem é a culpa? A resposta está no versículo acima. Por causa do pecado introduzido na criação pelo ato de desobediência do homem, somos contaminados na nossa alma com a disposição à rebeldia contra nosso Deus. O problema não é de natureza genética, mas espiritual. O caso de Guilherme pode ser analisado por vários ângulos e certamente possui diversos componentes, mas o problema fundamental está na sua disposição e decisão de ‘desencaminhar do Seu Criador, proferindo mentiras.’ O problema é gravíssimo e nenhum tratamento psiquiátrico vai curá-lo. Guilherme precisa morrer e nascer de novo. Guilherme precisa de um novo coração. Guilherme  precisa de um remédio que alcance e elimine a malignidade do pecado que lhe domina. Para Guilherme e todos os pecadores só há uma terapia eficiente... “... o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 Jo. 1.7b).

A serviço do Mestre,
Pr. Jenuan Lira.



quarta-feira, 12 de agosto de 2015

A NECESSIDADE DE UM PAI FIEL

Socorro, Senhor! Porque já não há homens piedosos; desaparecem os fiéis entre os filhos dos homens.” (Salmo 12.1)

                O grito de socorro que sai dos lábios de Davi não pode ser ignorado. Para chegar ao ponto de expressar tal desespero, podemos estar certos de que Davi estava diante de algo muito sério, pois ele não era o tipo de homem de assustar-se com pouca coisa. Por isso, esse ‘Socorro, SENHOR!’ articulado nos lábios do grande rei de Israel nos força a perguntar: qual a causa de tamanha aflição? Por que Davi, o forte e destemido guerreiro, se acha tão perplexo e desesperado? A resposta é clara no próprio verso: “... já não há homens piedosos; desaparecem os fiéis entre os filhos dos homens.”
                À primeira vista, o grito de Davi pode soar como um aviso alarmista, tipo tempestade em copo d’água. Assim, desavisadamente alguém poderia questionar: Por que tanto alarme com o ‘simples’ fato do desaparecimento de homens fiéis? Não estaria Davi, movido por sua sensibilidade poética, exagerando o problema? Na realidade, de acordo com o Salmo 12, o alerta do salmista não somente não é exagerado, mas é absolutamente necessário, pois quando desaparecem os homens fiéis, uma sociedade está a ponto de desmoronar.
                 Como a natureza, a sociedade também odeia o vácuo, por isso, a ausência dos homens fiéis cria o ambiente propício à proliferação desenfreada da falsidade, bajulação, arrogância, autossuficiência, opressão e desprezo pelo Criador. Tal conclusão é claramente estabelecida quando se nota que a palavra fiéis carrega a ideia básica de segurança, firmeza, força e estabilidade. Os homens fiéis, portanto, são o sustentáculo da sociedade.
                Na essência da masculinidade sadia está a força moral e espiritual para manter o equilíbrio de uma família e, consequentemente, de uma nação. Um homem ‘fiel’ à sua essência, conforme planejada por Deus, será modelo de coragem, decisão, honra e integridade. Como também afirma Davi no Salmo 15, o homem que vive segundo o plano do Criador, desprezará o mal e se apegará ao bem, manterá sua palavra e seus compromissos, sendo capaz até de ‘jurar com dano próprio e não se retratar’ (Salmo 15.4).
                Comparando o perfil do homem fiel nas Escrituras e o perfil dos homens modernos, somos induzidos a repetir o grito de desespero de Davi, exclamando: ‘Socorro, SENHOR! Desapareceram os fiéis.’ Infelizmente a mentalidade corrompida e invertida que se infiltrou na sociedade tem destruído a masculinidade ideal, fazendo com que homens autênticos se tornem produto raro. Confusos, os homens modernos vivem uma verdadeira crise de identidade, e as marcas distintivas de um ‘homem que é homem’ vão se tornando cada dia mais imperceptíveis. Visivelmente vivemos uma crise de varonilidade, pela qual os homens não agem como homens, sendo imaturos, confusos, medrosos, covardes, melindrosos e inseguros. Não se distinguem pela honradez, pela verdade e pela integridade. Quase não se encontra um homem de ‘sim, sim; e não, não.
                O problema da falta de homens fiéis na sociedade é um fato consumado e preocupante, mas ainda mais preocupante é quando esse mal atinge os que se chamam servos de Cristo.  Por falta de coragem de assumir o que deveriam ser, de acordo com o ‘sim’ que deram a Cristo, muitos ‘homens cristãos’ simplesmente não se portam de maneira fiel. Falta-lhes disposição de lutar pela verdade, sendo incapazes de viver ou morrer por ela. Temerosos diante da pressão do mundo, preferem se acomodar ao seu ambiente, descendo vergonhosamente na correnteza do mundo, quando Cristo lhes chamou para ‘nadar contra a correnteza.’
                Quando os homens se tornam pais, cedo começam a pensar no legado que deixarão para seus filhos. Mas nenhum legado pode ser maior do que o modelo de honra e fidelidade, que um pai deixa para seus filhos. Portanto, à medida que os fiéis desaparecem, nós que fizemos o compromisso de seguir a Cristo, assumindo a cruz, devemos nos esforçar para ser diferentes. Não interessa o preço, nem o tamanho do desafio. Deus nos chamou para agir como homens fiéis e assim devemos ser. Nosso hino nacional diz: “Mas se ergues da justiça a clava forte / Verás que um filho teu não foge à luta...” Infelizmente a triste realidade é que muitos ‘filhos da Mãe gentil’ têm fugido à luta, mas os filhos do Pai Eterno jamais deveriam, afinal, “...Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação.” (2 Timóteo 1.7). Sejamos, pois, homens fiéis!!
               
A serviço do Mestre,
Pr. Jenuan Lira