sexta-feira, 20 de novembro de 2015

PRAY FOR BRAZIL

... também te dei como luz para os gentios, para seres a minha salvação até à extremidade da terra.” (Isaías 49.6)

Depois dos ataques terroristas sexta passada, a frase ‘pray for Paris’ (‘ore por Paris’) tornou-se um mote universal, assumindo a primeira posição no ranking de postagens nas redes sociais. A frase chama a atenção por relacionar aproximar dois polos auto excludentes: A cidade de Paris e a oração. O clamor por Paris é cheio de significado e mostra que no momento do desespero o que resta da revelação de Deus no coração dos homens, mesmo nos mais indiferentes, vem à tona. Quando a misericórdia de Deus não sensibiliza os homens, a dor é faz muito bem esse papel. Mas a dor que toca também na sensibilidade de Paris, também mexe com meus sentimentos.

                Pensar no terror na França e em várias partes do mundo muçulmano é apenas parte da necessidade. É preciso dar um passo além: “Quem vai penetrar no mundo islâmico com o Evangelho da paz?” É nesse ponto que a oração cruza o atlântico e o nossos Brasil encontra seu lugar no centro da intercessão.

                Há cerca de dois anos, o Brasil passou a ocupar o segundo lugar no ranking das nações que mais enviam missionários, sendo ultrapassado, por enquanto, apenas pelos Estados Unidos. As razões imediatas podem ser humanas, mas a explicação final é divina: a providência de Deus. Foi o Rei das Nações que ao longo dos séculos preparou cuidadosamente os componentes históricos e sociais, a fim de que no século 21 viéssemos a ser a mais promissora força missionária para alcançar todos os povos.

                Com segurança podemos afirmar que o missionário brasileiro é o que tem as maiores chances de alcançar os confins da terra neste estranho início de século. O Brasil atrai pelo seu tamanho, agrada pela sua história e apaixona pelo seu coração. Quando o mundo pensa no Brasil logo se visualiza um povo marcado pela cordialidade,  simpatia e hospitalidade. O binômio Brasil-futebol, ainda que meio desgastado desde o desastre dos inesquecíveis 7 a 1, é uma chave que abre o coração das nações para nos receber alegremente. Da explosiva e inusitada mistura de brancos, negros e índios surgiu uma comunidade humana singular, que se tornou uma nação, apesar das inúmeras impossibilidades sociais, culturais, econômicas e geográficas. Na formação e trajetória do povo brasileiro podemos ver o dedo Deus. Não somos o que somos por acaso. O SENHOR  da Seara sabia desde a eternidade que para encarar os desafios de missões do século 21 seria preciso uma nação com o nosso DNA. Por isso, aqui estamos; e por isso, aqui não podemos ficar.

                Quando observamos esse ‘gigante pela própria natureza’, notamos que a posição privilegiada que ocupamos no contexto missionário mundial nos coloca numa assustadora inegável espiritual. A crise econômica, a falência moral, a carência de líderes nacionais e a maligna corrupção tem raízes também invisíveis, devendo ser entendidas também à luz da batalha espiritual.  Sem dúvida, as foças espirituais do mal desejam neutralizar nosso potencial e já tem causado considerável estrago. Como explicar, por exemplo, o avanço ousado do falso evangelho? Como justificar a dificuldade em promover uma conjunção de forças a partir dos que pregam a verdade das Escrituras? Como entender a pouca visão de reino e o materialismo no meio dos que formam Igrejas conservadoras? As respostas mais abrangentes devem ser buscadas nos domínios espirituais. O Brasil tem potencial, por isso o reino das trevas se levanta contra nós.

                Somo, sim, ‘um país tropical, abençoado por Deus’. Deus nos fez como somos, para que possamos cumprir a Sua missão de fazer o mundo saber que Ele é o Deus Único e Verdadeiro, “... Salvador nosso, esperança de todos os confins da terra e dos mares longínquos...” (Salmo 65.5).

Então, pray Paris, mas também pray for Brazil... please!!!

A serviço do Mestre,


Pr. Jenuan Lira.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

MÁS NOTÍCIAS: PLAYBOY NÃO MAIS VAI PUBLICAR
PORNOGRÁFIA EXPLÍCITA
Eis que eu vos envio como ovelhas para o meio de lobos; sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas.” (Mateus 10.16)

                A perversão do mundo é tamanha que devemos desconfiar até das ‘boas notícias.’ Não nos enganemos, o mundo não melhora. Por trás do aparente ‘cessar-fogo’, podemos estar certos de que o Príncipe desse mundo prepara uma nova e mais perversa investida contra os valores do reino de Deus.

                Tal percepção foi confirmada na última semana quando o Scott Flanders, CEO da Playboy, anunciou a decisão de que a revista não mais publicará fotos de mulheres nuas. À primeira vista, a notícia parece muito boa, indicando um retrocesso na contaminação da imoralidade que sempre caracterizou o periódico. Mas infelizmente esse não é o motivo. A decisão não tem nada a ver com mudança de mente ou arrependimento, mas apenas com uma ‘necessidade’ do mercado. Devido à inundação da pornografia no universo digital, revistas pornográficas estão deixando de ser comercialmente viáveis, pois perderam o atrativo de serem chocantes em suas apresentações. A Playboy que no passado atingiu a marca de 8 milhões de assinantes, agora não passa dos 800 mil.

                Em entrevista a grandes jornais americanos, o senhor Flanders nos permite ver que a revista está apenas fazendo uma manobra para se tornar ainda mais atrativa e voltar a disseminar a imoralidade em nova modalidade. Segundo Flanders, a Playboy lutou contra a ética sexual e o casamento tradicional, de acordo com o ensino bíblico. Na entrevista ele se gloria do fato de que a Playboy venceu a batalha e agora as pessoas se sentem livres para a atividade sexual em qualquer das suas formas. A revista abriu as comportas da imoralidade e agora está bebendo seu próprio veneno. Por isso, estão ‘dando um passo atrás’, que na verdade é uma jogada de mídia para que possam dar um passo à frente. A revista sai do campo de batalha ferida comercialmente, mas plenamente vitoriosa culturalmente.

                Hugh Hefner, fundador da revista, nunca se omitiu em declarar que seu alvo era transformar a moralidade da sociedade americana e destruir a ética judaico-cristã. Curiosamente, Hefner se descreve com uma pessoa espiritual, que crê em um criador, mas não no Deus da Bíblia. Ele explicitamente declara que sua filosofia é: “Ajudar as pessoas a viverem o aqui e agora, aproveitando a vida da maneira que lhes dê mais prazer, como se não houvesse nada além da morte.” Uma filosofia que rejeita o Deus da Bíblia e nega que após “a morte segue-se o juízo” (Heb. 9.27), é o passo inicial para em a rejeição da moralidade cristã. Rejeição da moralidade bíblica é o produto natural da rejeição do Deus da Bíblia.

                A notícia do ‘retrocesso’ da Payboy surge com uma constatação terrível: a imoralidade venceu e nada mais pode ser feito para barrar sua destruição. O Príncipe deste mundo, a Antiga Serpente, o Leão que ruge, conseguiu estabelecer sua cosmovisão sobre a sociedade em geral. A pressão aumenta cada dia e os padrões bíblicos são rejeitados e empurrados para a obscuridade, apresentados como uma doença que acomete as mentes retrógradas e pouco evoluídas. Mas tudo isso está previsto. A própria Bíblia que a Playboy rejeita explica o que está acontecendo. Paulo nos informa que os últimos dias serão ‘tempos difíceis’, “pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus” (2 Timóteo 3.2–4)
               
                Não sejamos inocentes: o mundo não melhora! Não existe nas Escrituras previsões para uma nova era comum da história humana. Somos sobreviventes, acompanhando a última volta do ponteiro do relógio divino. “Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão.” (1 Tessalonicenses 5.3)

Para quem quiser seguir a filosofia da Playboy é importante lembrar que há apenas duas opções: o prazer presente ou a vida eterna. É óbvio que o mundo optou pela primeira.  E você...  Qual é sua escolha?

A serviço do Mestre,
 Pr. Jenuan Lira


sexta-feira, 9 de outubro de 2015

COMO VENCER O MAL
Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.(Romanos 12.21)

                Você teve a sensação estranha de que o bem está sendo vencido pelo mal? Em dados momentos, vendo o proliferação do mal nas suas multiformes apresentações somos tentados a pensar que esse confronto não terá fim, como no caso de uma doença sem cura, com a qual somos forçados a conviver respeitando suas imposições. Foi essa perplexidade que fez o profeta exclamar: Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! E não salvarás?(Habacuque 1.2)
                Enquanto refletimos na ontológica luta entre o bem e o mal, um ponto deve ser estabelecido logo de início: não existe fundamentação lógica e espiritual para a filosofia dualista que defende a idéia do embate eterno entre os polos opostos da realidade. No máximo, podemos afirmar que o mal, como uma deturpação do bem, continuará avançando no vácuo da santidade naquela esfera da realidade onde o injusto continuará fazendo injustiça; e imundo continuará sendo imundo(Apocalipse 22.10). Fora disso, o mal estará absolutamente ausente, pois na nova Jerusalém todos serão iluminados pela glória de Deus, que emanará do Cordeiro (Apocalipse 21.23). Ali, nunca jamais penetrará coisa alguma contaminada(Apocalipse 21.23), portanto o mal será para sempre banido dos novos céus e da nova terra.
                Tanto por declarações diretas como por inferências, a Bíblia ensina que o mal perde sua força na presença do bem. Contra a malignidade do ódio, o remédio é o amor; contra a perversão da mentira, a solução é a verdade. A proposta de Paulo em Romanos 12.21 é de vitória contra o mal. Não é apenas uma sugestão ou possibilidade, nem tampouco um paliativo para induzir à resignação. Paulo não fala de suportar, nem de conviver, mas de vencer o mal. É uma proposta maravilhosa e radical, que renova o nosso alento diante de tanta maldade em nosso meio. Visto que o mal é um parasita do bem, carecendo de identidade própria, podendo ser chamado inclusive de ‘não-bem’, à medida que o bem se espalha, o mal é forçado a recuar. Comparativamente, podemos pensar no mal como um litro de água fervente, que é diluído em 20 litros de ‘água do bemem forma de gelo. O frio prevalecerá sobre o calor.
                Imaginemos um peixe morto, em estado de putrefação depositado em um tambor de água. A dosagem de mal será suficiente para contaminar a pequena quantidade de água. Mas, sabendo que todos os dias milhares de peixes e outros animais marinhos morrem nos oceanos por diversas causas, poderíamos perguntar: Por que o mar não apodrece? Porque a força ‘do bem’ é maior que a contaminação ‘do mal. A enorme massa de águas oceânicas nem  sequer  reconhece o efeito poluidor dos peixes que morrem todos os dias. Além disso, não apenas estamos falando de um imenso volume de água, mas também de uma enorme concentração de sal. A ‘perversão’ dos peixes mortos não pode fazer frente à ‘bondadeda salinidade. Muita água, muito sal... como a corrupção poderia subsistir? A quantidade de veneno que mata um recém-nascido pode ser absolutamente insignificante para uma pessoa adulta. É o mesmo mal, mas seu poder deletério jamais será o mesmo.
                Isso nos lembra o ensino do SENHOR Jesus: Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva” (João 7.38). Ele também declarou acerca dos seus discípulos: Vós sois o sal da terra... (Mateus 5.13a) Quanto mais água viva e salgada jorrando nesse mundo, menos o mal prosperará. Esse é o segredo! Não que nossa ‘água e sal’ serão suficientes para deter absolutamente o avanço do mal na presente era, mas pode pelo menos retardar sua proliferação a nossa volta, enquanto aguardamos o tempo em que  ...a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar.(Habacuque 2.14).
                É certo que nesse momento nossa vitória é delimitada, mas mesmo assim não pode deixar de ser celebrada. Se não posso aniquilar o mal no mundo, pois essa tarefa pertence a Outro, posso pelo menos regar e salgarminha família, minha Igreja, meu local de trabalho, as ruas por onde ando e a minha vizinhança. Não é tudo, mas também não é nada. Além disso, a concentração de mal que me cerca é limitada, podendo ser perfeitamente combatida com os recursos que Deus coloca ao meu dispor.
                Nesse mar de maldade, sejamos ilhas de bondade, jorrando água viva e sadia, a ponto de fazer o mal recusar até onde for possível. O que esse mundo precisa é de muita água viva e muito sal de justiça. Portanto, ... não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos.” (Gálatas 6.9)

                A serviço do Mestre,

                Pr. Jenuan Lira

sábado, 19 de setembro de 2015

EM DEFESA DA PRESIDENTE DILMA

Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e respeito.” (1 Timóteo 2.1,2)

            Acreditem... Pode não parecer, mas estou bem consciente ao escrever este texto. Mas, sabendo dos riscos a que me exponho, e antes que os sapatos voem em minha direção, devo dizer que não votei em Dilma, nem aconselhei ninguém a fazê-lo... pelo contrário! Aliás, como forma de defesa contra o linchamento, devo dizer  que desde muito cedo, quando os companheiros resolveram se apresentar como salvadores da pátria, não escondi meu desgosto, e por isso, na ocasião uma vez mais quase recebi sapatadas. Nunca comprei a idéia de que ‘a esperança venceu o medo.’ Em mim nunca nasceu tal esperança, como também nunca perdi o medo!

            E então, como defender a Dilma? A razão é simples: mais do que a presidente Dilma, quero defender a autoridade das Escrituras que nos informa sobre uma dívida que o povo de Deus tem para com a presidente e para com todos os que se acham investidos de autoridade e temo que temos sido negligentes para com tal obrigação. Independente de quem seja, nossa obrigação, como exposto no texto bíblico acima, é orar intensamente pelos nosso líderes. Embora não seja simples, precisamos separar o indivíduo, da autoridade com a qual foi investido. Temos a obrigação de orar por todos os homens, mas especialmente pelos que ocupam cargos públicos,  “... para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e respeito.” Temos feito isso? Se não, por que atirar a primeira pedra? A julgar pelas críticas ácidas que brotam dos lábios de alguns crentes, concluo que sobra acusação e falta oração. Para nossa tristeza, precisamos admitir que nesse quesito, muitas vezes imitamos o mundo, apelando para a desqualificação anárquica tanto da pessoa, quanto do cargo que ela ocupa. Confundimos o continente com o conteúdo e pegamos nas armas para ‘assassinar Kennedy.’
           
Olhando um pouco além, devemos lembrar que Dilma e os companheiros se apropriaram de Brasília sob as ‘bênçãos’ do povo. Sendo coerentes com a regra do jogo, precisamos admitir que nossa nação decidiu por elegê-la. Antes da ‘competição’, acordamos que metade mais um define o pleito. E, uma vez terminada a corrida, o vencedor será o líder de toda a nação, não apenas dos que votaram a seu favor. Assim tem sido através dos tempos, e assim foi na eleição de Dilma. Era óbvio que a estratégia de perpetuação no poder vinha sendo tramada há muito, mas entre os óbvios riscos futuros e as abundantes ‘bolsas’ presentes, o povo preferiu a última opção. Foi uma mão lavando a outra, algo do tipo toma-lá-dá-cá. Não fomos coagidos a escolher, exceto pela nossa histórica propensão a ‘tirar uma casquinha’, mesmo que os dividendos nos cheguem por caminhos indignos.

            Além disso, Dilma deve ser defendida à medida que é transformada em bode expiatório, a fim de favorecer os que levantam a bandeira de outro engano: a falsa idéia de que o impeachment será a solução dos nossos problemas. Não é justo, pois equivale a dizer que a presidente Dilma sozinha deve ser responsabilizada pelo caos em que nos achamos. Claro que ela não pode ser isenta absolutamente, pois todos sabemos das mentiras, informações falsas e conchavos políticos nos quais ela se envolveu, a fim de permanecer no poder por mais quatro anos. Mas concluir com isso que a esperança do Brasil está no impeachment é uma doce ilusão. Por acaso achamos que o seu substituto assumirá o poder livre de acordos e do endividamento politico?
             
            Já que resolvi me arriscar, vou dar um passo além. O problema está na forma de governo que adotamos – precisamos de um governo que tenha poder absoluto, uma monarquia. Já pensamos nisso? Esse seria o melhor sistema mediante uma única condição: que o monarca fosse perfeito. Com isso estou dizendo que não existe saída política para o problema do Brasil, e a desilusão com o governo termina sendo uma bênção, porque tira os nossos olhos dos homens e nos força a olhar para o Único que tem a verdadeira solução para o Brasil e o mundo. Ou seja: sabendo que entre os homens não há saída, temos que reconhecer que a nossa única esperança é o Deus-Homem, o Descendente Prometido, que em breve esmagará a cabeça da Serpente. Ele é a nossa Esperança, pois o profeta disse: “Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, rei que é, reinará, e agirá sabiamente, e executará o juízo e a justiça na terra.” (Jeremias 23.5).  Ele é a salvação do Brasil e do mundo.

            Pensar que Dilma é uma tragédia porque não soube governar é uma terrível falácia. A tragédia vai nos acometer a despeito de quem esteja governando. Espero que a presidente seja responsabilizada por seus atos errados, mas seja defendida das falsas acusações e falsas expectativas.

Espero ter me feito entender... senão, que venham os sapatos!

A serviço do Mestre,
            Pr. Jenuan Lira.



sexta-feira, 4 de setembro de 2015

UM GRANDE SALVADOR PARA UM GRANDE PECADOR

Fiel é a palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.” (1Timóteo 1.15)

                Quando estava no final da sua vida, o inglês John Newton (1725-1807), o antigo traficante de escravos, que se tornou pastor e autor de muitos hinos, entre os quais Maravilhosa Graça (‘Amazing Grace’), disse: “Minha memória já quase se foi, mas eu recordo duas coisas: que eu sou um grande pecador, e que Cristo é meu grande Salvador.
                A história de John Newton é impressionante, tanto pelos fatos em si, como pela época em que ele viveu. Mas, antes de recordar a história de Newton, é necessário entender um fato crucial: Quando um homem se considera bom e digno do favor de Deus, está em rota de colisão com o ensino bíblico, seguindo o caminho da ruína eterna.
O mito da bondade inerente dos homens, percorre a humanidade desde os seus primórdios. Por motivos óbvios, essa doutrina perigosa encanta os homens, que gostam de ser exaltados, mesmo quando se reconhecem indignos de tal exaltação. Por isso, ‘a bondade do homem’ conseguiu se estabelecer no cerne de todas as religiões que se desviaram da Revelação divina e, em tempos modernos, ganhou ímpeto por meio da defesa acadêmica do filósofos e sociólogos importantes, entre os quais se destaca o suíço Jean Jacques Rousseau (1712-1778), que resumia sua doutrina na frase: “O homem nasce bom e a sociedade o corrompe.
                À primeira vista, o tópico parece apenas mais um adendo explosivo no universo da teologia e das chamadas ciências humanas, mas, afinal, faz alguma diferença para o homem em si? Entrar nesse debate não seria entrar em discussão improdutiva, sem valor prático para o homem em si? A resposta vai depender da nossa antropologia, aquilo que pensamos sobre o homem, sua história, razão e destino.
Quando nosso pensamento se concentra apenas nesse mundo material e efêmero, a doutrina da bondade individual, ofuscada pela maldade social, como ingenuamente alguns defendem, parece não ter grandes implicações. Mas, se nosso pensamento levar em conta a realidade espiritual e a mensagem do Evangelho, segundo encontramos nas Sagradas Escrituras, imediatamente essa doutrina deixa de ser mais uma simples ideia periférica. Na cosmovisão bíblica, o homem é um ser destinado à eternidade. Após a experiência da morte, que é única e irreversível (Hebreus 9.27), o homem segue para o juízo de Deus. Nesse julgamento, o perfeito Juiz vai nos inquirir na base da Sua Lei, que revela Sua perfeita justiça e o padrão requerido das Suas criaturas. Nesse julgamento, como em qualquer outro, o réu deverá ser declarado culpado ou inocente. Sendo culpado, o homem receberá a pior sentença jamais imaginada: a condenação eterna e no final - “... a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte.” (Apocalipse 21.8). Nada poderia ser pior!
E para ganhar absolvição, o que será necessário? Em termos simples, o homem precisa ser bom, que significa apresentar um currículo de absoluta e perfeita obediência à Lei de Deus, sem ter tropeçado em nenhum ponto, em nenhum momento da vida. Tal demanda é necessária, pois a santidade, a justiça e o caráter de Deus são parte indissolúvel do Seu Ser e, por isso, na Sua presença não se admite o menor traço de imperfeição. Diante do Deus Santo, não existe meio termo. Uma obediência ‘em geral’ não passa no teste. Ou somos salvos por ser declarados bons, ou seremos condenados eternamente, pois assim afirma a Palavra:

“Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos. Porquanto, aquele que disse: Não adulterarás, também ordenou: Não matarás. Ora, se não adulteras, porém matas, vens a ser transgressor da lei” (Tiago 2.10–11).

                Mas Deus será assim tão rigoroso no juízo final? Certamente, pois o profeta assim declara: “Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal e a opressão não podes contemplar...” (Habacuque 1.13a). O padrão do Juiz de toda terra é elevadíssimo. Ter toda Lei cumprida, até suas mínimas partes ilustrada pelo ‘i ou o til’, mencionados por Jesus no Sermão do Monte (Mateus 5.18) é a única coisa que poderia fazer o homem bom, como Deus é.
                A doutrina da ‘bondade do homem’ foi combatida por John Newton. Após sua conversão, ele entendeu que ‘não há nenhum bom, nenhum sequer.’ Como foi que tudo aconteceu? Bem, por questão de espaço, vamos deixar o suspense até conhecer o próximo Semeador.

                A Serviço do Mestre,
                Pr. Jenuan Lira



quinta-feira, 27 de agosto de 2015

A CONFUSÃO DO ADULTÉRIO E A MORTE DA MONOGAMIA
Não adulterarás.” (Êxodo 20.14)

                Ashley Madison é o nome de um ‘moderno’ negócio na internet para quem procura um ‘namoro ou aspira ser um adúltero’. Seu lema é ‘A vida é curta, tenha um caso.’ O site, já famoso e rentável por seus 37 milhões de inscritos, ganhou as manchetes dos principais periódicos do mundo devido ao recente ataque de hackers, os quais espalharam aos sete ventos a ‘identidade secreta’ dos que tinham criado um perfil pessoal na página.
                Noel Biderman, o empresário que toca o negócio, sempre se mostrou orgulhoso da ideia baseado no fato de que, para ele, ‘a monogamia é uma experiência que falhou’. Mas Biderman não está sozinho nessa conclusão. A opinião prevalecente em nossa cultura força a sociedade a achar que monogamia é algo ultrapassado, fora da realidade, repressivo e machista. Para antropólogos evolucionistas, adultério nada mais é que um fenômeno esperado, parte dos instintos predadores do homo sapiens. Afinal, o instinto animal de sobrevivência não reconhece normas morais, apenas os impulsos cegos que promovem a ‘evolução das espécies’, diria Darwin. Quanto à ética e moralidade por trás da monogamia, Freud nos ajuda a entender que tal expediente é apenas uma manifestação repressora externa, que não possui base sobrenatural, sendo, ao contrário, a causa de muitas patologias psíquicas.
                Em oposição a toda essa filosofia humanista, a Palavra de Deus se levanta. Tanto por preceito direto como por inferência, a Bíblia ensina o casamento como uma instituição sagrada, planejada e executada inicialmente pelo próprio Deus, que deve ser mantida pelos padrões da monogamia, heterossexualidade e indissolubilidade. Além disso, sua consumação e firmeza são frutos de uma aliança feita perante Deus, sendo regulamentada pelas autoridades e testemunhada pela sociedade.
                As prescrições divinas relativas à fidelidade na união conjugal são claras demais para serem ignoradas. O profeta Malaquias, por exemplo, afirma o interesse de Deus na fidelidade à aliança matrimonial quando diz: “E perguntais: Por quê? Porque o Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança.” (Malaquias 2.14). No entanto, a mais óbvia, clara e sucinta afirmação do dever da fidelidade no casamento se encontra no Decálogo. As palavras do sétimo mandamento são simples: “Não adulterarás.” (Êxodo 20.14). A brevidade do mandamento nos informa que nestas duas palavras a mensagem foi dada. Não precisa elaboração nem análise. Não é necessário grande esforço interpretativo... ‘Não adulterarás’, obedeça!
                Sem Deus, quem estabelece o padrão para o homem? O próprio homem. Eis o problema! Como o homem rebelde contra Deus pode definir padrões sadios? Suas medidas sempre serão imperfeitas e a destruição inescapável. A crise no casamento e a banalização do divórcio demonstram isso claramente. Estudiosos dizem que a banalização do divórcio é uma realidade sem remédio. Uma vez que o homem se desligou do seu Criador e não espera dar conta dos seus atos perante o Juiz de toda terra, a condição sagrada do matrimônio se perde. Desse modo, já não me importo com o bem do outro, mas busco apenas o meu próprio interesse e satisfação. Nem me preocupa a dor do outro... o importante é ‘ser feliz.’ E se for às custas da aliança matrimonial, paciência. Por essa lógica, o casamento perdura enquanto me trouxer benefício, e não demandar nenhum sacrifício.
Infelizmente a revelação dos adúlteros de Ashley Madison suscitou grande distúrbio e agitou a mídia internacional. Parece que todo mundo concorda que a revelação do adultério não deveria acontecer, mas, curiosamente, ninguém está protestando contra o adultério em si, mas pelo desconforto causado. Os que foram expostos reclamam pelo embaraço, não pela vergonha. Então...? Adultério é indiferente, mas ninguém quer ser exposto? É bom, mas causa embaraço? É sinal de liberdade e autonomia, mas precisa ser mantido em secreto? Parece que estão tentando conciliar o irreconciliável. Os fatos do adultério revelam que o problema é maior do que parece. Diante de nós se configura não somente o que é confuso, mas a encarnação da própria confusão em que vivemos. De tudo, a conclusão mais óbvia é a seguinte: a monogamia não está morrendo, o homem, sim.

A serviço do Mestre,

Pr. Jenuan Lira

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

DE QUEM É A CULPA?

Até a criança se dá a conhecer pelas suas ações se o que faz é puro e reto” (Pv. 20.11)

                A impunidade motiva a transgressão. A ‘espada da lei’ usada pelas autoridades instituídas por Deus tem a função de preservar a sociedade da autodestruição da anarquia. A maldade se alastra rapidamente, uma vez que é “continuamente mau todo desígnio do coração do homem” (Gn. 6.5). Por isso mesmo, desde o princípio, o ensino bíblico é que “toda transgressão ou desobediência deve receber justo castigo” (Hb. 2.2). Quem é competente para transgredir, deve ser igualmente competente para assumir a responsabilidade por seus atos.
                Não sou jurista, não tenho pretensão de sê-lo e admiro os que assumem esse papel tão importante. Mas tenho refletido sobre a recente celeuma em torno da redução da maioridade penal à luz da Palavra de Deus. Do que tenho acompanhado, parece-me que em Brasília a proposta avança em direção à aprovação, enquanto setores diversos da sociedade, notadamente educadores, sociólogos e psicólogos reagem fortemente contra a proposta com argumentos que, no mínimo, merecem mais profunda ponderação.
                Em primeiro lugar, deve-se reconhecer que a pressão para a redução da maioridade penal sempre aumenta como resposta a crimes hediondos perpetrados por menores, como o que aconteceu há pouco na cidade de Castelo no Piauí, onde um grupo de menores praticaram estupro coletivo contra quatro jovens. Depois, as jovens foram lançadas de um alto precipício, sofrendo várias lesões. Pior do que isso, a ato perverso resultou na morte de uma das jovens, que fez surgir uma comoção social por todo país.
                O princípio bíblico na aplicação da justiça está diretamente relacionado à competência da pessoa que comete um delito. Uma pergunta que deve nortear os legisladores é a seguinte: os ‘menores’ infratores sabem que estão cometendo um crime? São competentes para elaborar estratégias maliciosas a fim de executar sua perversão? Gostariam de ser tratados como estão tratando suas vítimas? Se a resposta for afirmativa, temos, então, uma pessoa em plena e total consciência dos seus atos, quebrando a lei afoitamente, prevalecendo-se, em muitos casos, da proteção da menoridade.
                 Os que alegam a defesa da juventude para declarar os menores infratores incompetentes para assumir seus atos de ‘delinquência adulta’ precisam ir além no raciocínio e responder à pergunta insistente: Então, de quem é a culpa? E quase como um chavão, podemos estar certos de que a resposta será: A culpa é da sociedade, que nega aos jovens oportunidades de receber boa educação. Será? Quantos analfabetos estão sendo processados no esquema bilionário de corrupção da Petrobrás? E mais, ainda que o argumento da culpa da sociedade se mantivesse e os ‘pequenos inocentes’ fossem vítimas indefesas da maldade coletiva, estariam por isso justificados para roubar, estuprar e matar? Não seria isso uma boa ilustração de fazer justiça com as próprias mãos? E o que diríamos do argumento de que a prisão não trata as causas da delinquência juvenil? Novamente o argumento esbarra na incoerência, pois a prisão de delinquentes adultos também não trata as causas que os levaram ao mundo do crime. No entanto, ninguém em são consciência diria que esse motivo é forte bastante para abrir as portas das prisões.
                Buscando nas Escrituras um parâmetro para avaliar a situação, devemos reconhecer que na Bíblia não encontramos respaldo para a inocência juvenil. Provérbios 20.11 declara que até uma criança é capaz de discernir se o que faz é ‘puro e reto’. Por isso, os pais são ensinados a usar a vara da disciplina cedo na infância, a fim de que a criança seja livre da perversidade ‘congênita’ que está ligada ao seu coração nada inocente (Provérbios 22.15). Ao contrário da tendência à irresponsabilidade que prevalece em nossos dias, a Palavra de Deus ensina que desde cedo os pais devem fazer seus filhos entenderem que o pecado tem dolorosas consequências. Se a própria criança sabe quando está agindo mal, como declarar jovens delinquentes inocentes e incompetentes para receber a merecida punição dos seus erros?
Toda infração pressupõe um infrator, que deve ser responsabilizado por seus atos, a  fim de se mantenha intacta a norma vital da justiça, e a honra do Juiz de toda terra (Gn. 18.25). As más obras não somente devem ser castigadas, como devem ser coibidas no tempo mais breve, caso contrário o coração pervertido dos homens achará ambiente propício para a proliferação de mais iniquidade (Eclesiastes 8.11).  Na Bíblia, o castigo dos infratores serve de alerta para que outros não se envolvam com as mesmas obras más, pois “Quando ferires ao escarnecedor, o simples aprenderá a prudência...” (Provérbios 19.25). Não há a menor dúvida de que esses e outros motivos são bases de sustentação para o “olho por olho e dente por dente” da lei mosaica. Esse preceito aparentemente rígido demais, mantinha o padrão da proporcionalidade entre infração e castigo, e por ele se oferecia uma ‘cobertura’ adequada para o iniquidade. Um delinquente que não recebe a justa punição pelo seu delito será um multiplicador de iniquidade, servindo como agente disseminador dos males da ilegalidade. Concordo com o apóstolo Paulo: vivemos tempos difíceis... Que Deus nos ajude!

                A serviço do Mestre,

                Pr. Jenuan Lira
DE QUEM É A CULPA? (II)

Desviam-se os ímpios desde a sua concepção; nascem e já se desencaminham, proferindo mentiras.
(Salmo 58.3)

               
                A mãe estava desesperada. Seu filho Guilherme parecia não ser normal. Desde os 4 anos, Guilherme dava sinais de desapego às coisas e pessoas, era frio e não obedecia a ninguém. O problema ficou claro aos 9 anos quando o garoto passou a roubar os coleguinhas na escola e praticar pequenos furtos na vizinhança e em casa. Também se tornou perito na arte do engano, fazendo os outros acreditar naquilo que inventava. Aos 18 anos, conseguiu enganar uma construtora e comprar um apartamento sem ter um centavo. Quando soube da morte repentina de um primo que tinha sua idade, a reação foi apenas ‘que pena.

                Foram 15 anos rodando em busca de uma solução entre psicólogos, psiquiatras, pediatras e até benzedeiros. Além de mimo excessivo e falta de limites por parte dos pais, ninguém podia achar outra causa. Até que, lendo sobre psicopatias, a mãe resolveu procurar psiquiatras especializados no assunto, chegando à conclusão espantosa de que seu filho era portador de uma doença que acomete assassinos em série, certos políticos e executivos. A misteriosa patologia leva uma pessoa a cometer atos como roubo e assassinatos sem sentir a menor emoção, ou a mínima culpa. A mãe ainda sofre, mas está feliz por descobrir que seu filho não é um delinquente, mas um doente.

O relato acima, lido em um site que aborda problemas psiquiátricos, revela o abismo ao qual chegamos, levados pela ‘sabedoria’ humana. Se a rebeldia contra a autoridade, a mentira e o furto são patologias, os pais precisam rever a maneira como criam seus filhos, reconhecendo que seu mau comportamento deve ser tratado com medicamentos, não com disciplina. Nesse caso, quem não iria apoiar a conhecida e estranha ‘lei da palmada?’ A confusão entre perversão e patologia só avança e podemos ter certeza de que já alcançaram os tribunais. Por isso, muitos delinquentes têm escapado da merecida punição pelos seus crimes. Antecipando a sequência lógica, dentro em breve um assino terá sua pena atenuada ou extinta ao declarar que não sente culpa por ter assassinado uma pessoa. Os juízes serão convencidos de que o assassino foi vítima de uma enzima traiçoeira que ativou os genes da violência, e bloqueou os da culpa. O assassino, coitado, não pode ser responsabilizado, afinal ele não passa de uma vítima da química cerebral. O que fazer? A solução é complexa, pois ainda não foi inventada a ‘prisão genética.’ Resta-nos, portanto, a saída da terapia medicamentosa: estupradores, corruptos, traficantes e assassinos só precisam ‘uma dose mais forte’... simples assim! No mais, é só dobrar o cuidado com os ‘genes assassinos, pois eles podem iniciar o processo de aliciamento dos ‘genes inocentes’, e o delinquente pode ser acometido da patologia que o tornará um ‘inocente’ serial killer. 

Pensamento autocontraditório de que tudo é relativo são a base de sustentação das mirabolantes explicações pseudocientíficas para a maldade impregnada no coração humano. O relativismo destrói a base objetiva e isenta para o discernimento entre o certo e o errado. Se tudo é relativo, tudo também deve ser subjetivo. E quando a subjetividade prevalece tudo será aceitável e perto estamos do caos.

Enquanto ‘Freud explica’ a delinquência e defende a inocência humana, a Palavra de Deus aborda o assunto de maneira completamente diferente. Sendo divina e ‘objetivamente’ inspirada, sua abordagem é clara, simples e direta, tendo em Si mesma as evidências da verdadeira sabedoria. Ao contrário da psiquiatria, que diminui o valor do ser humano, a Bíblia reconhece a dignidade do homem. Segundo as Escrituras, o homem não apareceu por acaso, mas é fruto de um plano perfeito do Criador amoroso, que decidiu criar o homem à Sua imagem e semelhança. Por isso, todos os homens são dotados de sentimento, vontade, razão e consciência. Na antropologia bíblica, o homem é um ser especial, diferente do restante da criação. Desse modo, o homem não é vítima, mas sujeito competente, pois “Até a criança se dá a conhecer pelas suas ações, se o que faz é puro e reto.” (Provérbios 20.11). 

 Então, de quem é a culpa? A resposta está no versículo acima. Por causa do pecado introduzido na criação pelo ato de desobediência do homem, somos contaminados na nossa alma com a disposição à rebeldia contra nosso Deus. O problema não é de natureza genética, mas espiritual. O caso de Guilherme pode ser analisado por vários ângulos e certamente possui diversos componentes, mas o problema fundamental está na sua disposição e decisão de ‘desencaminhar do Seu Criador, proferindo mentiras.’ O problema é gravíssimo e nenhum tratamento psiquiátrico vai curá-lo. Guilherme precisa morrer e nascer de novo. Guilherme precisa de um novo coração. Guilherme  precisa de um remédio que alcance e elimine a malignidade do pecado que lhe domina. Para Guilherme e todos os pecadores só há uma terapia eficiente... “... o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 Jo. 1.7b).

A serviço do Mestre,
Pr. Jenuan Lira.