sábado, 20 de fevereiro de 2016

DEUS, O BRASIL E A ZIKA

O Senhor te ferirá com a tísica, e a febre, e a inflamação, e com o calor ardente, e a secura, e com o crestamento, e a ferrugem; e isto te perseguirá até que pereças.” (Deuteronômio 28.22)

            A história é o testemunho pleno de que “No céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada.” (Salmo 115.3) Na Sua infinita soberania e poder, Deus determina o destino de todas as coisas. Desde os astros na imensidão do espaço, aos monstros que habitam as profundezas. Entre uns e outros, o SENHOR cuida das aves do céu e decreta a história dos grandes impérios, pois “segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes?” (Daniel 4.35)

            Tomando como base o fato da soberania de Deus sobre todas as coisas, não é fora de propósito perguntar: “Como o SENHOR fala a um mundo que não suporta a Sua voz?” As possiblidades são diversas, mas parece que a linguagem do juízo é uma forma mais frequentes de Deus se apresentar ao homem rebelde. Quando o homem segue obstinado apesar dos anúncios de juízo, o SENHOR estende a Sua mão, causando catástrofes naturais, entre as quais as pandemias. Por meio dos ‘Seus agentes’ invisíveis, Deus aniquila a sabedoria humana, revelando que ‘todo homem, por mais firme que esteja, é pura vaidade’ (Salmo 39.5).

            Enquanto o Brasil segue desesperado na luta contra o aedes aegypti, não posso deixar de lembrar que, como se vê na história de Israel, existe uma ligação direta entre o temor do SENHOR e a saúde do Seu povo. Se Israel andasse conforme as ordenanças do SENHOR, teria uma vida mais saudável, pois: “... nenhuma enfermidade virá sobre ti, das que enviei sobre os egípcios; pois eu sou o Senhor, que te sara.” (Êxodo 15.26) 

            Vendo o ‘Gigante por Natureza’ dominado por um mosquito, ‘insignificante por natureza’, o capítulo de Deuteronômio 28 ganha cores vívidas. Por exemplo, vejo que nossas autoridades estão literalmente feridas com loucura, cegueira e perturbação de espírito (v.28). Dizem que o mosquito prolifera na água parada, mas os rastros da sua passagem como a microcefalia (será...?) surgem no sertão nordestino, onde falta água parada até para o consumo da população.
           
            O caos social antecipado em Deuteronômio 28 está instalado no Brasil. Pelo visto, os agentes do mundo da microbiologia decidiram imitar os ‘cabeças da democracia’ e o resultado são mutações dissimuladas que procuram resistir e escapar de todas as medidas para debelar o mal. Os vírus estão em associação para o crime. Seguindo o modelo dos homens, decidiram também trapacear, mudar as leis e se agregar em composições fisiológicas abomináveis, produzindo desordem e doença por toda parte.

            Pode soar estranho, mas acho que o zika vírus faz menos mal que os outros parasitas que transtornam a nação. Enquanto o mosquito causa dor no corpo e manchas na pele, os nossos líderes fazem adoecer a alma do povo. Salomão diz “A justiça exalta as nações, mas o pecado é o opróbrio dos povos.” (Provérbios 14.34) Enquanto a corrupção drena o último fôlego de vida do país, o poder executivo procura resolver seus erros transtornando o povo, pois “O rei justo sustém a terra, mas o amigo de impostos a transtorna.” (Provérbios 29.4)

            Um velho e sábio missionário, que já foi promovido à glória, costumava dizer, quando pessoas lamentavam sob o peso da injustiça: “O moinho de Deus moi devagar, mas moi bem fininho.” Pelo que vejo diria que o zika é apenas uma nuvenzinha de poeira. Dentro de pouco tempo o Brasil vai ficar coberto de pó.
            A serviço do Mestre,
            Pr. Jenuan Lira


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