sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

MULHERES LARANJAS E HOMENS BANANAS: OS FRUTOS AMARGOS DA CONFUSÃO DE GÊNERO

Então, respondeu ele: Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne?” (Mateus 19.5)

            Por causa da onda de estupros contra mulheres alemãs por parte de alguns refugiados, no final do mês passado aconteceu um protesto inusitado ocorreu na Holanda: um grupo de homens saiu às ruas vestidos de saias, com faixas de protesto contra os atos criminosos. Entre os muitos comentários na mídia, a opinião de uma jornalista dinamarquesa foi extremamente precisa. Em resumo, ela disse: “Os refugiados sabem que na Europa não existe mais homens para proteger as mulheres. Sumiu da sociedade o espírito masculino que se levanta em defesa contra o mal. Não temos líderes masculinos, os homens se tornaram ‘suaves’ e inclusivistas, por isso as mulheres estão à mercê dos estupradores.”

                Faz tempo que não se ouve na grande mídia comentários tão corajosos e verdadeiros. Fez-me lembrar as palavras do rei Davi, quando instruía seu filho Salomão, que estava assumindo o trono de Israel: “Eu vou pelo caminho de todos os mortais. Coragem, pois, e sê homem!” (1Reis 2.2). As mulheres alemãs estão com medo, porque falta na sociedade o espírito masculino que se caracteriza principalmente pela coragem. Por isso, os delinquentes, dentre os refugiados orientais, abusam das mulheres, e depois as largam na rua como meros bagaço de laranja. Então, enquanto as ‘mulheres laranjas’ agonizam, surgem os ‘homens bananas’, fortes e destemidos, mostrando seus músculos viris emoldurados em apertados trajes femininos, protestando como mulher. A confusão é tamanha, que os homens nem sequer sabem como protestar. São ‘doces e delicados’ até nos momentos em que deveriam ser firmes, diretos e ameaçadores. O que eles querem dizer vestidos de mulheres? Por que clamam como vítimas indefesas, ao invés deles mesmos se portarem como defensores das mulheres? Não deveriam, antes, avisar aos potenciais estupradores, ‘se mexerem com nossas mulheres vamos pegar vocês?’. Não é hora de protestar com faixas, mas de mostrar os músculos. A continuar desse modo, em breve, serão os próprios protestadores vítimas de estupro.

                A situação da Europa, típica do países ‘desenvolvidos’ ocidentais, é cruel e desesperadora. O movimento feminista conseguiu intoxicar o continente com a aberrante filosofia de que não se deve preservar a distinção de gênero. Por isso, ‘mulheres masculinas’ e ‘homens femininos’ passaram a se esforçar para inverter valores e papéis, escondidos atrás da bandeira da inclusão, da luta contra o preconceito e do amor livre. O problema é que tais distinções não são acidentais, mas essenciais. Essa é uma luta perdida, pois Deus fez cada um ‘segundo a sua espécie.’ Homens que se esforçam para ser mulheres ou vice versa, não são uma coisa, nem outra. Terminam num vazio de incerteza, tentando negar o que são, a fim de ganhar o que jamais terão. Podem fazer mudanças no corpo e nos trejeitos, mas a essência do ser está na alma, que possui distinções indeléveis elaboradas pelo Criador.

                Por evidências claras, podemos afirmar que as idéias de liberdade, inclusão e acolhimento são apenas uma cortina de fumaça para encobrir o real problema da Europa e do mundo, que é a revolta contra o Criador, Juiz e SENHOR dos céus e da terra. Como os reis da terra e os príncipes que se revoltam contra o domínio de Deus e do Seu Ungido, os cientistas, professores, jornalistas, legisladores e formadores de opinião, em geral, estão dizendo: “Rompamos os seus laços e sacudamos de nós as suas algemas.” (Salmo 2.3) Com a propagação da confusão de gênero, os homens estão em batalha direta contra Deus, pois o profeta Isaías declara:  “Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo!” (Isaías 5.20)

A distinção entre homem e mulher é uma característica essencial de uma sociedade equilibrada e produtiva. Nos frutos abençoados da complementação dos opostos, Deus planejou a manifestação plena da Sua imagem no casamento entre macho e fêmea, exclusivamente.

Tão nocivo quanto o machismo é o feminismo, pois destrói a doçura, delicadeza e ‘fragilidade’ feminina, forçando as mulheres a serem o que não devem. É necessária a diferenciação de gênero, pois  enquanto as mulheres adoçam o mundo com beleza e sensibilidade, o homem o sustentam com seus músculos.  

                Já fui vendedor de frutas e sei o quanto são frágeis. Se demoram muito na prateleira, se estragaram facilmente. A Europa tem permanecido por longo tempo na ‘prateleira do humanismo’ e o mal cheiro começa a exalar pelo mundo. O que se vê no mercado europeu é um cenário devastador... bananas podres e laranjas chupadas. Eram frutas doces, mas foram espiritualmente manipuladas e se tornaram amargas.

                A serviço do Mestre,
                Pr. Jenuan Lira

                

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