quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

VIVENDO A BENDITA ESPERANÇA

Conforme Salomão, ‘’A esperança que se adia faz adoecer o coração, mas o desejo cumprido é arvore de vida’’ (Pv. 13:12). É verdade. Os Tessalonicenses eram prova viva. Em dado momento sentiram que se perdia sua maior esperança. Suas almas desmaiavam.
Entre outras características, a igreja de Tessalônica era movida por uma maravilhosa esperança: a bendita esperança do encontro com Cristo nos ares. Por isso, o tema da volta de Cristo era muito precioso para eles. Tanto a primeira, quanto a segunda epístola abordam enfaticamente doutrina das últimas coisas. A igreja vivia sob terríveis provas, mas a expectativa da iminente volta de Cristo e do arrebatamento da Igreja era o alento diante das perdas temporárias. Quando o preço do discipulado se traduz em sofrimento, uma escatologia sadia é bálsamo para alma. Estar com Cristo passar a ser visto como realmente melhor.
Dessa forma, depois de dar instruções quanto à pureza, ao amor e a necessidade de um comportamento digno perante os incrédulos, Paulo corrige alguns enganos relativos à volta de Cristo e a ressurreição dos santos.
Ansiosos por encontrar Jesus nas nuvens, os tessalonicenses começaram a desanimar ao ver alguns irmãos morrendo. Eles esperavam Jesus, não a morte. Por isso, caíram em desânimo por achar que os crentes que tinham morrido haviam perdido o privilégio de subir triunfantemente com todos os santos para o encontro com Jesus nos ares. E tal foi o impacto desse pensamento, que a igreja sentiu-se triste como aquele que não tinham esperança além da morte.
Paulo exorta, lembrando-lhes o fundamento da nossa esperança: a certeza da morte e ressurreição do Senhor. Essa certeza é que nos garante que Cristo trará em Sua companhia os que morreram crendo nEle. Nada pode ser mais certo do que a ressurreição do crente antes do arrebatamento da Igreja.
Aproveitando a oportunidade, Paulo, falando por ‘’palavras do Senhor’’, prossegue dando a ordem da ressurreição. Ele afirma a prioridade dos que dormiram em Cristo quando da vinda do Senhor. Os salvos que tiverem o privilégio de encontrar-se com Cristo sem passar pela morte, de modo algum precederão os que dormiram.
E como será esse grande evento? Jesus, o Rei do universo com que tudo se execute de acordo com ‘’Sua palavra de ordem’’ . Tal palavra é o brado glorioso do Divino General, que tem às Suas ordens todo o exército dos céus. Conforme Seu comando, as hostes angelicais anunciarão triunfantemente a hora da Sua vinda, quando os crentes mortos receberão novos corpos.
A esse movimento inicial de ressurreição, seguir-se-á o arrebatamento do conjunto total dos salvos: os vivos transformados e os mortos ressuscitados. Alegre e gloriosamente, juntos subindo para o encontro com o Senhor nas nuvens. E desse estado de gozo jamais sairão.
Dando essa instrução, Paulo espera que os Tessalonicenses e os crentes de todas as eras se consolem quando tiverem que enfrentar a morte de um irmão em Cristo. Para s maior dor, o maior consolo. Nada pode nos deter. Cristo venceu a morte, nós venceremos também.
Através dos séculos, as pessoas sofrem e se apavoram diante da possibilidade da morte. È a certeza que todos querem negar, pois morrer é contrário à natureza. É compreensível que o vale da sombra da morte angustie os que não te esperança. Uma vez tendo cruzado as fronteiras dessa vida, entre-se no estado eterno. E isso acontece de uma vez por todas (Hb 9:27).

È profundamente doloroso ler nas faixas fúnebres e nas lápides no cemitério: saudades eternas dos familiares e amigos. Saudade temporária machuca muito. Saudades eternas são insuportáveis. Mas o crente em Cristo não deixa saudades eternas para os seus

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