terça-feira, 16 de outubro de 2012

CATEDRAL DE MANÁGUA: MONUMENTO TRISTE DO PODER DOS TERREMOTOS


“Se enfraqueces no dia da angústia, a tua força é pequena” Pv. 24:10.

Construída durante o período colonial, conforme projeto de um famoso arquiteto belga, a velha Catedral de Santiago se destacou na cidade de Manágua como um tesouro arquitetônico das Américas. Desde a data do início da sua construção em 1928, ostentou beleza e imponência aos olhos de quem a visitava.
Mas um fato não foi levado em conta no tempo da construção: A Nicarágua sofre em média 1500 abalos sísmicos por ano. Se alguém pretende construir nesse país, deve fazer precauções para que a construção resista aos frequentes tremores de terra. No caso da Catedral de Santiago, os construtores até que tentaram, fazendo a obra toda de concreto sobre uma estrutura de metal. O único problema foi a magnitude de alguns terremotos, cuja força foi superior ao que a estrutura suportava.  Em 1931 o país sofreu um grande terremoto cujo epicentro foi o centro de Manágua. A obra não estava acabada, mas resistiu bem. Porém, em 1972 ocorreu outro grande abalo sísmico, e dessa vez a catedral não resistiu. Não veio ao chão, mas a estrutura ficou de tal modo danificada, que hoje não se pode usar suas dependências.
Infelizmente a história da catedral de Manágua lembra a história de muitas vidas, as quais um dia foram símbolo exuberante de expressividade, força e beleza, mas os abalos da vida lhes fizeram inúteis. Mesmo sabendo que a construção da nossa vida se dá uma superfície instável, alguns não foram prudentes nas suas construções. Por isso, quando chegaram as provas, perderam toda estabilidade, tornando-se mais um monumento triste de uma vida derrotada.
Não é por falta de aviso que muitos se vêem destruídos diante dos embates da vida. O próprio Senhor Jesus avisou com clareza... “no mundo tereis aflição”. Assim é a vida, pois na própria estrutura da realidade que nos cerca há importantes “falhas geológicas”. Um dia ou outro nossa construção será posta em prova. Se não estiver bem firmada, cairá, sendo grande a suas ruína.
Entretanto, não temos que esperar a queda, mas nos precavermos para resistir no dia mal. Para isso, nada melhor do que observar o ensino do Senhor Jesus ao final do Sermão do Monte. Em Mt. 7.24-27, o Ele nos fala de dois homens, ambos empenhados em suas respectivas construções. Ao final, cada edificação passou pelos mesmos testes: rios e ventos se abateram sobre elas. O que fez toda diferença foram os alicerces. Somente aquele que edificou sobre a rocha logrou êxito.  A lição da parábola é clara: se você deseja construir sua vida de maneira que seja capaz de resistir às tempestades, faça-a sobre a verdade da Palavra do Senhor. É dessa forma que construiremos uma história de resistência, força e beleza permanentes.
A nossa vida será sempre um monumento. Mas podemos ser monumentos vivos da resistência vinda Palavra de Deus, ou podemos ser monumentos de uma vida cuja construção frágil se tornou inútil diante das provas. Com que sua vida realmente se parece?  
A serviço do Mestre,
Pr. Jenuan Lira.

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