quarta-feira, 21 de março de 2018


TUDO, MENOS CRISTO

Eles vos expulsarão das sinagogas; mas vem a hora em que todo o que vos matar julgará com isso tributar culto a Deus.” (João 16.2)

Richard Dawkins, famoso guardião da fé evolucionista, também chamado o ‘rottweiler de Darwin’, militante sacerdote do culto do ateísmo, passou por um curioso constrangimento há poucas semanas. Dawkins teve um evento cancelado porque os promotores do encontro descobriram que o cientista havia usado ‘linguagem abusiva contra o islamismo’ em uma das suas publicações no twitter. O cancelamento causou constrangimento para Dawkins, e para muitos, pois estamos falando de um dos mais renomados cientistas mudais que, em termos de fama e reconhecimento, rivaliza com Steve Hawkins, outro britânico também famoso. Richard Dawkins é campeão absoluto de vendas e de auditório, pois tem a invejável capacidade de traduzir as profundezas da ciência em linguagem acessível ao grande público. Desde que se tornou campeão de vendas com seu primeiro livro, O gene egoísta (1976), Dawkins continuou fascinando o público e a crítica com seu ateísmo 'científico', e chegou ao ápice com Deus, um delírio (2006), obra na qual a amargura contra Deus leva o cientista ao delírio.
Levando-se em conta a projeção mundial de Dawkins, quem se atreveria a cancelar um evento em que ele seria a ‘estrela da noite’? Além disso, a notícia tornou-se ainda mais bombástica pelo fato do evento ser patrocinado pela estação de rádio KPFA, da cidade californiana de Berkley, onde se encontra uma das mais famosas e liberais universidades americanas. Em Berkley, na década de 60, foram feitas as grandes campanhas em prol da liberdade de expressão. Como, no templo da liberdade de expressão, um famoso cientista não pode se expressar?
Ao saber do cancelamento, o autor de Deus um delírio, veio a público expressar sua frustração pessoal, fazendo, ao mesmo tempo, umas perguntinhas intrigantes:… “Sou reconhecido como um frequente crítico do Cristianismo e nunca tive um evento cancelado por causa disso. Por que vocês estão dando um passe livre ao islamismo? Por que é aceitável criticar o Cristianismo, mas não o islamismo?
Para surpresa geral, as perguntas de Dawkins receberam o silêncio por resposta, não só dos promotores do evento, mas também da afiada e crítica imprensa americana. O cientista teve que amargar não apenas a dor do orgulho ferido, como também a inesperada incoerência que envolveu o episódio. Mesmo não sendo matemático, Dawkins tentou, em vão, equilibrar os membros da equação! De um lado, criticar o Cristianismo traz aplauso; do outro, criticar o islamismo resulta no cancelamento de um evento? Pobre Dawkins, até hoje procura o ‘x' da questão.
Em um tempo em que o conceito de tolerância é a ordem do dia, ninguém poderia antecipar o constrangimento de Richard Dawkins. Não vivemos em um mundo de absoluta plasticidade e largueza? Estes não são dais em que tudo é permitido e cada um deve ter o direito de fazer valer sua vez e sua voz? A resposta é sim e não! Para entender a contradição, é preciso notar que, quando o assunto diz respeito à espiritualidade, a tão prestigiada tolerância se torna intolerante. A situação é a seguinte: Todas as religiões são válidas, desde que não seja o Cristianismo bíblico; todas as divindades são bem vindas, menos o Deus das Escrituras; todos os nomes podem ser pronunciados, exceto o nome de Cristo.
O mundo está pronto a tolerar práticas e rituais bizarros e repugnantes feitos em veneração aos ídolos católicos, hindus, budistas, etc. A sociedade ocidental, inclusive, e principalmente, a americana, aceita e defende até o islamismo, cujos adeptos tem promovido o terrorismo através do mundo com seus cruéis atentados. Aceitas-se o que promove a morte, rejeita-se O que dá a vida.
Quando a rejeição de Cristo chega a assustar até um declarado inimigo da fé, podemos estar certos de que estamos chegando ao fundo do poço. Daqui para frente, cada vez mais veremos o estrangulamento do verdadeiro Evangelho pela sociedade secular, quer seja a nível intelectual ou popular. De todos os cantos do mundo já podemos ouvir o grito ensurdecedor de uma coalizão anti-Deus, que  proclama a plenos pulmões: Tudo, menos Cristo! Tudo, menos Cristo! O mundo odeia a Cristo e aos Seus discípulos. A oposição é enorme e as trevas caem sobre nós como um dilúvio. Mas não vamos recuar. É tempo de guerra e nosso General é poderoso. Marchemos, pois, sem medo, mantendo nos lábio e no coração nosso eterno lema: Nada, exceto Cristo! Nada, exceto Cristo!

A serviço do Mestre,
Pr. Jenuan Lira.


Nenhum comentário: