quarta-feira, 8 de maio de 2013

PERDIDO? VOLTAR É POSSÍVEL!



Dirigir em Los Angeles é um desafio. Ninguém anda a menos de 120 km/h. Ainda bem que existe GPS. Isso não garante que você não vai se perder, mas pelo menos você saber que quando erra uma saída, dentro de pouco tempo vai ouvir com alegria a palavra mágica... “recalculando”. Roda algumas milhas e se acha novamente.


Foi nessa confiança que me dirigi ao LAX, o maior dentre os seis aeroportos da cidade, um dos mais movimentados do mundo. Mesmo já tendo ido ao aeroporto anteriormente, cada viagem tinha sido um desafio. Mas dessa vez a emoção seria diferente... verdadeiramente uma emocionante aventura. 

Despedidos os hóspedes, retornei para o estacionamento. Confiante ligue o GPS e apareceu a mensagem: procurando satélite. Tudo bem. O céu está cheio de satélites... deve ser por causa do local onde parei... vai já encontrar algum. Depois de algumas voltas, chego à saída para pagar o ticket. Olho para o GPS e lá está a mesma mensagem. Agora estou com problema, pois já tem uma fila atrás de mim e eu não tenho certeza que rumo tomar. Onde foi parar esse satélite? Saio bem devagar para tirar proveito do sinal que estava fechando. Vamos lá... Tem de achar o satélite antes do sinal abrir. Não deu certo. O sinal abriu e o jeito é seguir... mas seguir para onde? Os motoristas atrás querem que eu siga para qualquer lugar. Não tinha escolha... chegou a hora do "salve-se quem puder". Comecei até bem. Reconheci o primeiro túnel, mas quando sai do outro lado notei que estava errado. E agora? Como é que essa geringonça vai parar de funcionar tão longe de casa? Mas não adiantava reclamar, tinha de seguir e seguir rápido. Algumas milhas adiante, consegui pegar uma rua e parar num posto de gasolina. “Por favor, meu GPS parou de funcionar e estou querendo pegar em direção de Pasadena”, perguntei a um motorista que estava abastecendo seu carro. “Você está na direção oposta. Você vai querer ir para o norte”. Já foi uma ajuda. Ele me deu umas instruções. Segui um pouco mais seguro, mas não resolveu. Agora, sim, eu estava perdido. Meu referencial eram as enormes letras do nome do aeroporto (LAX), e fiquei circulando à distância. Quando elas começavam a ficar pequenas eu sabia que estava me distanciando demais. 
Em certo ponto parei, e lembrei que tinha impresso o roteiro da ida. Juntei as informações que eu tinha com o que já tinha aprendido com os meus erros e pensei no roteiro fazendo o caminho inverso. Graças a Deus deu certo (senão você não estaria lendo esse Semeador!). 

Passado o susto, vem as conclusões e lições: Quando uma pessoa se perde na vida, a melhor saída é parar e procurar fazer o caminho inverso. Isso mesmo! Seguir perdido só resulta em mais perdição.

É uma pena que alguns demoram demais para fazer o caminho de volta.  São vítimas do próprio orgulho que lhes impede de reconhecer que precisam de ajuda. Sempre há alguém para ajudar quando realmente estamos prontos para receber um conselho. Além disso, sempre podemos contar com a ajuda do Senhor. Ele nunca se nega a nos dar o Seu bom conselho.

O caminho de volta para Deus pode ser custoso, mas certamente é o melhor. Ficar distante e seguir em rebeldia parece sempre mais fácil, mas ao final o fruto será amargo. Salomão diz que “o caminho dos pecadores é intransitável” (Pv. 13:15). Seguir por esse caminho é a pior escolha.

O mundo vai nos apresentar muitos caminhos e a nossa natureza pecaminosa se deleita em segui-los. O problema é que quanto mais permanecemos nesse caminho, mas o nosso referencial diminui. A Palavra vai perdendo a força e comunhão dos irmãos fica sem graça. Nosso coração endurecido nos conduz e seguimos a passos largos para o pior.

Está perdido? Faça como o filho pródigo: Caia em si, se arrependa, confesse e retorne. O Pai vai lhe receber de braços abertos! 

A serviço do Mestre,
Pr. Jenuan Lira 

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