“Arreda,
Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de
Deus, e sim das dos homens ” (Mt. 16.23)
Nossa
falta de fé se explica em uma palavra: materialismo. No domingo fazemos um
pequeno esforço para negar o fato, mas no resto da semana a realidade vem à
tona. Por essa razão não nos impressionamos com a declaração de Paulo no
sentido de que: “A nossa luta não é
contra sangue e carne, e sim contra principados e potestades, contra os
dominadores desse mundo tenebroso, contra forças espirituais do mal nas regiões
celestes ...”. Enquanto a Bíblia fala de luta espiritual intensa, levamos a
vida cristã relaxadamente, sem a menor atenção ao fato de que estamos em guerra
e o Inimigo é poderoso.
A
luta espiritual divide os evangélicos em dois extremos, geralmente. Há aqueles
que são paranoicos em termos da presença de Satanás e seus anjos, enquanto outros não ao menos pensam no fato de que Satanás
tenta nos “peneirar como trigo” (Lc. 22.31) e nunca se cansa na sua terrível
obra de tentar “perverter os retos caminhos do Senhor (At. 13.12). Infelizmente,
esse é o extremo em que muitos de nós caímos. Esse é o nosso ponto cego no
retrovisor espiritual e por isso estamos sempre correndo perigo, pois nos
tornamos presa fácil do “leão que ruge
procurando alguém para devorar” (I Pe. 5. 8). Sem perceber a ação insidiosa
do Maligno, nunca chegamos ao ponto de convicção que nos leva a dizer: “arreda, Satanás”.
Cristo,
nosso Amado e Divino Mestre, sofreu terríveis ataques do Inimigo, em situações
completamente inesperadas. Não seria exagero dizer que o Diabo seguia os passos
de Cristo, procurando uma brecha para agir. Às vezes, Satanás agia
dissimuladamente, outras vezes era ousado e partia para o ataque frontal. Ele
conhecia e temia a Cristo. Em Mc. 1:24, o demônio admite francamente: “Bem sei quem és: O Santo de Deus!” Satanás
sabia que quando se defrontava com Cristo estava diante do Criador dos céus e
da terra. Ele sabia que, em parte, devia sua própria existência ao poder do
Senhor Jesus. Ele sabia ainda mais que Jesus, sendo Deus, nunca iria pecar e seria capaz de passar por toda e qualquer
tentação, sem ceder a nenhuma delas (Hb. 4.15). Mas nem por isso deixou de
preparar suas armadilhas e insistir contra o impossível. Isso nos ensina que
uma das características do Diabo é a ousadia.
Além de ousado, Satanás é criativo e insistente. Em Mateus 16.23, vemos o Diabo cercando a Cristo e Seus discípulos. Pouco depois de Pedro ter feito uma maravilhosa confissão acerca da identidade divina de Cristo, Satanás se apropria da boca desse discípulo como meio de fazer o Senhor Jesus se desviar do plano do Pai. Jesus notou imediatamente a estratégia do inimigo e ordenou: “Arreda, Satanás!” Entre outras coisas, a batalha espiritual explica por que Jesus orava tanto e tão prolongadamente. Ele sabia bem do que Satanás era capaz e por isso não baixava a guarda.
Além de ousado, Satanás é criativo e insistente. Em Mateus 16.23, vemos o Diabo cercando a Cristo e Seus discípulos. Pouco depois de Pedro ter feito uma maravilhosa confissão acerca da identidade divina de Cristo, Satanás se apropria da boca desse discípulo como meio de fazer o Senhor Jesus se desviar do plano do Pai. Jesus notou imediatamente a estratégia do inimigo e ordenou: “Arreda, Satanás!” Entre outras coisas, a batalha espiritual explica por que Jesus orava tanto e tão prolongadamente. Ele sabia bem do que Satanás era capaz e por isso não baixava a guarda.
Precisamos
entender a importância desse assunto para nossa vida cristã. Se para nós a
batalha espiritual é uma mera idéia ou uma brincadeira, para Satanás não é. O Inimigo é astuto, ousado, poderoso e nunca
dorme. Se ele tentou o impossível com Cristo, o que ele não será capaz de
tentar conosco?
Portanto,
“vigiai e orai para que não entreis em
tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca” (Mt.
26.41). “orando em todo tempo no Espírito
e para isso vigiando com toda perseverança e súplica” (Ef. 6.18).
A
realidade é muito maior do que aquilo que os nossos olhos veem. O mundo
espiritual é a pare invisível da realidade que nos cerca, portanto, à batalha,
sabendo que “maior é o que está em nós do
que o que está no mundo” (I Jo. 4.4).
A
serviço do Mestre,
Pr.
Jenuan Lira.
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